e chegamos a quarta parte sobre um pouco da historia de um dos responsáveis pela ascensão meteórica na carreira de uma das personalidades mais famosas na historia do mundo.. mas também responsável por enganos trapaças mentiras dinheiro acompanhe aqui a continuação de, coronel tom parker o homem que construiu e destruiu Elvis Presley
Geller sentiu um aperto no coração, depois o aperto virou alívio, pois finalmente o Coronel via Elvis em sua pior forma. O astro nunca estivera tão dopado e tão doente. Geller pensou que agora decerto o Coronel ia interromper as turnês e providenciar tratamento. No entanto, em vez disso, Parker saiu do quarto aos grito, berrando para geller, golpeando o ar com a bengala, disse: " Preste atenção, o que importa é que ele tem que estar naquele palco esta noite!". Geller diz que ficou horrorizado, como alguém podia ser tão desumano? Era o que Lamar Fike se perguntou, naquele 16 de agosto , depois que o Coronel deu a notícia da morte de Elvis tão friamente. Lamar disse que falou ao Coronel " Bom, demorou, mas o Sr. finalmente o matou de tanto trabalhar, o sr viu que ele não agüentava mais. Enquanto os fãs mais devotados iniciavam uma peregrinação a Memphis, partindo de todos os pontos do globo, o Coronel fez uma reserva de avião, não para o Tennesse, mas para Nova York, lá teve uma reunião na RCA, gravadora para a qual seu cliente havia vendido mais cassetes e discos do qualquer outro artista na história, prevendo corretamente que em 24 horas todos os produtos relacionados a Elvis estariam esgotados nas lojas dos Estados Unidos, Parker pressionou a RCA para contratar as principais fábricas a preços mais altos, passando à frente de outrs encomendas, a fim de manter a rica torrente de discos de Elvis. Em seguida, reuniu-se com um licenciador, para fechar negócio envolvendo outros produtos associadosao cantor. Só então viajou para Memphis, para o funeral de Elvis, em 18 de agosto, com os helicóteros da imprensa circulando no céu e o canto estridente e monocórdio das cigarras enchendo o ar úmido...................
To Parker, o homem que levou Elvis às multidões, aprendeu a arte da trapaça em sua cidade natal, Breda, na Holanda. Nascido em 1909 e batizado Andreas Cornelis van Kuijk, o menino conhecido como Dries desenvolveu uma fascinação por feiras e circos. Aos 9 anos, começou a trabalhar num circo, fazendo vários serviços: carregava água, cuidava dos animais e, quando ficou um pouco mais velho, convocava o público por um megafone. Depois de abandonar a escola na quinta série, Dries foi ajudar o pai em seu trabalho de cavalariço. Não ficou lá por muito tempo. Inquieto, o garoto trabalhou nos barcos no porto de Roterdã e, em 1927, viajou para Hoboken, New Jersey, onde foi viver com uma família holandesa. Mas logo começou a levar uma vida nômade, perambulando pelos Estados Unidos antes de voltar a Breda. Um dia,em maio de 1929, Dries não apareceu no navio em que trabalhava. Semanas se passaram até que a família recebeu uma carta misteriosa, dizendo que ele havia partido, mas sem dar detalhes de seu paradeiro. Os bilhetes que se seguiram assinavam 'Andre' ou 'Thomas Parker'.Aquela altura Parker se alistara no Exército americano, desertara, fora hospitalizado com distúrbios psicológicos e reformado. Reapareceu como empresário de talentos, e com o título de 'Coronel'. Durante algum tempo, Parker cuidou da carreira do cantor popular Eddy Arnold. No entanto, quando Arnold o demitiu em 1953, Parker, desesperado por um novo cliente de peso, começou a prestar atenção no jovem Elvis Presley. Muitos reclamam para si o mérito de ter falado ao Coronel sobre o inflamável cantor que, em afins de 1954, apresenteva-se em um programa de rádio transmitido da cidade de Shreveport. É provável que as apresentações de Elvis na cidade e em turnês pelo Texas tenham feito tamanho sucesso que Parker começou a ouvir falar dele tanto por Ernest Hackworth, disc-jóquei de Texarkana, como por Gabe Tucker, ex-integrante da banda de Eddy Arnold. O que realmente despertou o interesse de Parker, porém, foi o relato de seu velho amigo Oscar Davis.....
Logo depois de escutar no rádio uma das primeiras gravações de Elvis 'Bloo Moon of Kentuck', Davis foi assistir ao show de do adolescente numa espelunca de Memphis. O lugar estava cheio de mulheres histéricas. Davis contou a Parker: 'Assisti ao show mais incrível que se pode imaginar! Um garoto com um rebolado impressionante!...' Os olhos do Coronel se arregalaram e, pouco depois, ele foi um show de Elvis em Texarkana. Bob Neal que vinha agendando as apresentações de Elvis na região, evidentemente quis negociar com Parker, na esperança de que 'aquela figura espalhafatosa', como ele se referia ao Coronel, encaixasse Elvis em pequenas turnês pelos Estados Unidos. Em 15 de janeiro de 1955, Parker foi a Shreveport para ver Elvis - que vestia terno cor de ferrugem, gravata roxa de bolinhas pretas e meias cor-de-rosa - cantar três músicas num programa de rádio. Depois disso, Parker conversou com Neal e passou a ser responsável pela agenda de Elvis. Entretanto, só depois da apresentação de maio para, para 14 mil fãs
, em Jacksonville, Flórida, foi que Parker se deu conta do que tinha em mãos.' Meninas, vejo vocês nos bastidores!', brincou Elvis ao fim do show. Foi o bastante: cerca de metade da multidão rompeu o cerco policial e o seguiu até o camarim, tentando rasgar-lhe as roupas. Parker então compreendeu que a popularidade de Elvis, poderia ir além de tudo o que ele já tinha visto. Depois de consequir o apoio da RCA Victor e da William Morris Agency, Parker levou apenas um ano para fazer de Elvis o artista de maior vendagem da indústria de discos. O Coronel aceitou um licenciador de Beverly Hills, um adiantamento de quase 40 mil dólares para transformar o nome de Elvis em marca, registrando 78 artigos deferentes - de pulseiras e batons a echarpes e estatuetas fosforescentes. Essa visão empreendedora rendeu cerca de 22 milhões de dólares, sem contar o que as fãs gastavam em shows e discos. Nenhum artista JAMAIS tivera o impacto com que Elvis Presley explodiu em 1956.......
Ele estava se transformando num espetáculo da cultura pop. Com o tempo, viria a ser talvez o ícone cultural mais influente do século 20. A partir de janeiro de 1956, Elvis se apresentou por quatro semanas consecutivas no Stege Show, um programa de televisão muito popular, transmitido nas noites de sábado pela CBS, para lançar seu primeiro disco pela RCA - Heartbreak Hotel -, que vendeu rapidamente mais de 1 milhão de cópias, continuando com a média de 70 mil cópias por semana. E, depois que 82% de todos os aparelhos de TV americanos sintonizaram o programa de auditório The Ed Sullivan Show, no dia 9 de setembro de 1956 - a primeira de 3 apresentações de Elvis, o Coronel pode se vangloriar de que, depois que passara a ser empresário, o prço da apresentação de Elvis disparara. Se antes ganhava 300 dólares por uma noite, agora Elvis recebera 50 mil dólares pelas 3 aparições no programa de Ed Sullivan, o que fazia dele um dos artistas mais bem pagos da TV. ( mais tarde, Elvis ganharia mais de 2,3 milhões de dólar
es numa turnê, em 1977.) E então veio a era de Hollyood, o primeiro filme de Elvis, Ama-me com Ternura, estreou em 15 de novembro de 1956, no Paramount Theater de Nova York, cuja fachada exibia uma figura recortada do astro, com 12 metros de altura. Cerca de 2 mil fãs de tdas as idades formaram uma fila que dobrava quarteirões. Mas nem tdo ia bem com Elvis. O astro de 21 anos dizia aos repórteres que a histeria em seus shows lhe dava vontade de chorar. Tudo à sua volta crescera muito depressa. E agora o Exército falava em convocá-lo. No domingo de Páscoa de 1957, Elvis disse ao pastor de sua igreja, reverendo James Hamill: 'Sou o homem mais infeliz que o senhor já viu.' Mas o Coronel só queria saber de negócios. Concentrado em tirar o máximo de proveito do serviço militar de Elvis em termos de popularidade, em meados de 1957, veio a notícia da convocação, o acordo estava selado: dois anos de serviço e uma licença de 60 dias para qu Presley filmasse Balada Sangrenta......
Assim, em 24 de março de 1958, com um sorriso cansado no rosto e um paletó xadrez de cores berrantes, o recruta mais famoso do mundo se apresentou para o alistamento em Menphis. Beijou a mãe, abraçou o pai e subiu no ônibus, deixando para trás tudo o que conhecia. Em agosto de 1958, a saúde da mãe de Elvis, Glaydis, começou a se deteriorar por causa de uma hepatite, e ela morreu em agosto de 1958, aos 46 anos, Elvis ficou incosolável. Solitário e ansioso, logo deu os primeiros passos rumo ao terrível vício em medicamentos, auxiliado por médicos e 'amigos' ao longo dos anos. Em 3 de março de 1960, a saída do sargento Elvis Presley de Fort Dix foi saudada com a fanfarra normalmente reservada à volta de heróis de guerra. A banda tocou a Valsa da Despedida, enquanto ele se encaminhava para uma limusine, sorrindo para os flashes. Mais bonito do que nunca, com o rosto magro e bem desenhado, Elvis brincou com algumas fãs adolescentes que conseguiram atravessar a multidão. Na verdade o passageiro estava um tanto seda
do, pois passara a maior parte da noite anterior com uma nova namorada, Priscila, o Elvis conservador, voltara da Europa um homem mais libertino. Sua familiaridade com os comprimidos, sobretudo com os estimulantes, havia se tornado obsessão. Agora filmes, discos e showa de Elvis, pipocavam um atras do outro. Logo depois que Priscila foi viver com Elvis em Memphis, no início de 1963, uma união aprovada pelo padrasto dela, capitão da Aeronáutica, a adolescente começou a aprender o protocolo da drogas que lhe permitiam participar do mundo de Elvis, que trocava os dias pelas noites. Ela não foi a única a perceber o comportamento de Elvis, alimentado por um perene rio de comprimidos, estava se tornando inconstante........
BOM PESSOAL CHEGA AQUI AO FIM UM POUCO DA HISTORIA DE TOM PARKER E SEUS BENEFICIOS E MALEFICIOS NA VIDA E NA CARREIRA DE ELVIS PRESLEY..
lembrando que este é apenas um aperitivo para o livro que será futuramente postado aqui no Elvis The Man fique ligado no que ainda vem por ai
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