(ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 16 PARTE 3

 

 

(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 16 PARTE 3

tomei meu lugar em um microfone na linha de 50 jardas, e antes de apresentar o show do intervalo naquele dia, eu disse: “Senhoras e senhores, neste momento eu gostaria de apresentar a vocês um dos maiores artistas do mundo, um talento incrível que chama Memphis, Tennessee, de sua casa. Senhoras e senhores, ele está aqui hoje como convidado de John Bassett — Sr. Elvis Presley.” Apontei para o camarote, e Elvis se inclinou sobre a multidão e acenou. A multidão foi absolutamente a loucura. Não sei se Elvis realmente gostou daquela introdução, ou se ele estava apenas de bom humor, mas durante a segunda metade do jogo ele se inclinou para mim e disse: “GK, por que você não vai para o Havaí? ” “Ir para o Havaí?” “Sim – por mim. Você sempre usa seu tempo de férias para chegar onde estou. Quero convidar você e Barbara para uma viagem ao Havaí. "Elvis, você está falando sério?" “Sim, estou falando sério.” Depois de todos esses anos, eu sabia que um dos maiores prazeres de Elvis na vida era dar aos outros, e sabia que recusar seus presentes poderia realmente ferir seus sentimentos. Se me mandar para o Havaí iria deixá-lo feliz, eu estava a favor. Voltamos a um jogo do Grizzlies no sábado seguinte e, embora tivéssemos um bom tempo no camarote, o passeio terminou provavelmente com o maior desentendimento que Elvis e eu já tivemos. Um grande grupo de nós foi ao cinema Memphian para um filme depois do jogo de futebol, depois voltamos para Graceland para pegar nossos carros. Devia ter passado da meia-noite, mas Elvis não estava nem perto de encerrar a noite. Na verdade, ele queria nos levar de avião para Dallas, para Meacham Field, para que pudéssemos dar uma olhada em como a customização do Lisa Marie estava indo. Ele havia comprado recentemente um pequeno jato Gulfstream como presente para o Coronel, mas o Coronel o devolvera, dizendo que era desnecessário e que custaria muito em manutenção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Elvis queria fazer arranjos para que pudéssemos entrar naquele jato e voar para Meacham Field. Houve muitas, muitas vezes em que você não queria que uma noite com Elvis terminasse, mas também houve momentos em que tentar acompanhá-lo apenas o cansava muito. Ele estava muito mais animado em voar para Dallas do que qualquer outra pessoa do grupo, mas decidimos que iríamos com ele. Eu estava particularmente hesitante, no entanto. “Elvis, tenho um grande trabalho amanhã, domingo à noite,” eu disse. “Estou contratado como DJ em um clube para um show ‘George Klein Oldies but Goodies’. Foi anunciado e os ingressos foram vendidos. Pode não parecer grande coisa, mas não posso estragar tudo.” "Ah, vamos lá, GK", disse ele. “Nós voltaremos logo. Você dorme o dia todo no sabado e faz seu show no domingo à noite.” Eu concordei, e sete ou oito de nós, incluindo minha esposa, Barbara, pegamos o vôo com ele para Dallas e saímos para Meacham Field por volta das quatro da manhã. Elvis teve que acordar as pessoas para abrir a área do avião para que pudéssemos chegar ao Lisa Marie, mas todos os funcionários do aeródromo pareciam muito dispostos a acomodá-lo. Ele nos deu o tour completo do avião, que ainda precisava de muito trabalho, mas já parecia que ia ser uma aeronave linda e luxuosamente equipada. Enquanto nos preparávamos para deixar o hangar e voltar para o aeródromo, pensei ter detectado um brilho familiar nos olhos de Elvis – um brilho que significava que ele estava tramando algo. "Olha, GK", disse ele. “Nós vamos para Palm Springs.” Senti meu temperamento subir mais do que nunca com ele. “Palm Springs? Você me disse que voltaríamos para casa. Eu te disse que tenho esse show – é importante para mim, Elvis.” "Não se preocupe com isso", disse ele sem rodeios. Ele me defendeu e cuidou de mim tantas vezes nos anos de nossa amizade. Mas agora parecia que eu era simplesmente uma inconveniência para ele. Isso doeu. “O que você quer dizer,  com não se preocupe? Preciso ir trabalhar, Elvis. E ninguém aqui trouxe uma sacola com eles – ninguém está pronto para ir para Palm Springs.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 "Nós vamos conseguir tudo o que alguém precisa em Palm Springs", disse ele. “Nós vamos festejar até de manhã e então o jato vai te levar de volta para Memphis a tempo do show.” “Você vai voar para Palm Springs, me levar de volta para Memphis, e então o piloto vai voltar para Palm Springs para trazê-lo de volta a Memphis? São cinco mil dólares — para quê? Se você realmente tiver que ir a Palm Springs, ficarei aqui esta noite e pegarei um voo cedo de volta por setenta e cinco dólares. "Bobagem. Eu não me importo com o que você faz”, disse ele. Ele começou a se afastar de mim. De repente me ocorreu que eu não tinha nenhum dinheiro comigo. “Elvis,” eu chamei. "Que tal algum dinheiro para o quarto e o avião?" "Eu não estou dando a você merda", disse ele. Ele nem se virou. “Elvis!” Ele não se virou. O grupo rapidamente fez uma coleta e juntou seu dinheiro para que eu tivesse o suficiente para um quarto de motel e um voo. Barbara perguntou o que ela deveria fazer e, como havia outras esposas no grupo, decidimos que ela deveria seguir em frente para Palm Springs. Passei a noite em Dallas, voei de volta para Memphis pela manhã, voltei para Graceland, peguei o carro e fiz meus shows antigos em um estado de espírito muito mais exausto do que o normal. Barbara me disse que Elvis realmente comprou todas as roupas e artigos de toalete que todo mundo precisava em Palm Springs. Eles não estavam de volta a Memphis até quarta-feira. A próxima vez que vi Elvis em Graceland, pouco antes de ele sair para outro compromisso no Las Vegas Hilton, eu meio que esperava que ele e eu finalmente resolvêssemos o incidente. Mas provavelmente não havia nada que deixasse Elvis mais desconfortável do que um confronto pessoal, e eu também não gostei. Quando comecei a mencionar o que tinha acontecido, ele apenas balançou a cabeça. “Nós nos divertimos, GK. Você deveria ter estado lá."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Não foi uma grande reconciliação, mas deixamos de lado e seguimos em frente. Por outro lado, é meio difícil guardar rancor contra alguém que está te oferecendo uma viagem de primeira classe com todas as despesas pagas para o Havaí. Barbara e eu saímos com Elvis para Las Vegas para ver uma das primeiras noites de sua temporada, com passagens para Los Angeles e depois Waikiki. Infelizmente, o show de Elvis não foi bom. Ele ainda tinha uma presença de palco incrível, mas agora, para aqueles de nós que o conheciam, ele parecia estar tão cansado no palco. O desempenho já havia sido uma fonte de energia para ele; agora parecia estar drenando. Eu tinha visto vários shows até agora que foram decepcionantes, e às vezes Elvis parecia mais interessado em conversar com uma multidão do que cantar para ela. Ainda assim, eu nunca quis ser um crítico no que dizia respeito a ele. Depois do show em Las Vegas, Elvis, eu e Jerry Schilling estávamos juntos no elevador do hotel, e eu disse: “Você os nocauteou, Elvis”. Eu não queria mentir para ele sobre sua performance – eu só queria que ele soubesse que o público estava feliz e que ele poderia pelo menos se sentir bem com isso. Talvez Elvis devesse ter ouvido algumas verdades mais duras de nós, mas eu não conseguia parar de sentir que queria protegê-lo. Quem poderia protegê-lo de si mesmo, no entanto? Alguns dias depois de nossas férias, Barbara e eu estávamos felizes em um hotel de Waikiki quando ouvimos a notícia: Elvis estava no hospital novamente. Liguei para Red West imediatamente. Ele me disse que Elvis havia se desgastado progressivamente durante seus shows até ficar fraco demais para continuar, e o resto da temporada  teve que ser cancelado. Ele foi levado de volta para Memphis e foi internado no Baptist Memorial Hospital. Perguntei se deveria voar de volta, mas Red disse que não era necessário. As coisas estavam sob controle e Elvis ia sobreviver. O Dr. Nick estava de olho nos problemas hepáticos e intestinais que haviam atormentado Elvis antes, mas principalmente ele estava tentando reduzir a enorme quantidade de medicação no sistema de Elvis. Red fez questão de me dizer  que Elvis não queria que eu estragasse as férias que ele pagou voando de volta cedo demais. Eu concordei em não voar de volta, mas ficou muito difícil curtir as praias e o pôr do sol havaianos sabendo que o amigo que me mandou para lá não estava nada bem.

 

 

CONTINUA...............

 

ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 16 PARTE 2

 

 

(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 16 PARTE 2 

 

  Acho que o pessoal de Streisand tentou negociar de boa fé por um tempo, depois desistiu. O papel foi para Kris Kristofferson. Por mais desapontado que Elvis possa ter ficado com Nasce Uma Estrela, ele não estava desistindo inteiramente de buscar novos desafios. Com a esperança de organizar suas primeiras turnês no exterior, Elvis comprou um jato Convair 880, que logo colocou no hangar em Meacham Field, nos arredores de Dallas. Lá, seria reformado, redesenhado e redecorado. Uma noite, estávamos sentados conversando sobre possíveis nomes para o avião com Elvis. Eu sugeri Cão de Caça. Ele não gostou disso. Algumas outras pessoas vieram com sugestões. Ele também não gostava deles. Então o Dr. Nick falou e disse que achava que o avião deveria se chamar Lisa Marie. Elvis gostou disso. Eu sabia que Elvis gostava de fazer as coisas rápido, mas fiquei um pouco surpresa quando ele me chamou para Graceland uma noite e anunciou que havia decidido uma maneira rápida de melhorar nossa aparência. "GK, você e eu vamos fazer uma plástica no rosto", disse ele. Eu concordaria com Elvis em praticamente qualquer coisa, mas desta vez eu lutei. Elvis estava um pouco pesado, mas ainda era um homem incrivelmente bonito, e a ideia de usar a cirurgia para mexer com o rosto que tantas pessoas admiravam ao longo dos anos parecia terrivelmente errada. "Elvis, você ainda tinha o rosto de um deus grego", eu disse. “Por que diabos você faria um lifting facial?” “Se fizermos um pouco agora, não precisaremos ter muito trabalho feito mais tarde.” Ele fez sua lição de casa sobre o procedimento e começou a explicar exatamente o que poderia ser feito e como isso melhoraria nossa aparência. Deixei-o continuar e deixei Graceland dizendo a ele que consideraria isso. Mas imediatamente entrei em contato com o Dr. Nick e disse a ele como estava chateado por Elvis ter feito uma cirurgia estética. “Ele tem o rosto mais famoso do mundo e ainda parece bem”, eu disse. “Por que alguém faria uma cirurgia nesta cara?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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" O Dr. Nick me disse que já havia tido a mesma discussão com Elvis, e disse que quando ele se recusou a sancionar a cirurgia, Elvis disse que simplesmente a faria em Los Angeles por conta própria. O Dr. Nick achou que era melhor continuar fazendo parte do processo e fazer com que Elvis lidasse com um cirurgião em quem ele confiava. Então, Elvis e eu fizemos mini-lifts faciais, feitos pelo Dr. Asghan Kolyeni de Memphis. Assim que consenti, disse a Elvis que passaria pelo meu próprio seguro de saúde, mas ele insistiu em pagar tudo adiantado. Depois, Elvis sentiu-se bem com os resultados, embora a mudança fosse mínima. E, todos esses anos depois, tenho que admitir que Elvis estava certo. O mini lifting facial retardou o processo de envelhecimento, e eu provavelmente pareço melhor agora do que estaria sem ele. Enquanto Elvis estava disposto a usar a cirurgia para melhorar sua aparência, ele não queria confiar em nada além de carisma antiquado em suas performances. Isso foi reforçado para mim em 1975, depois que cruzei com um velho conhecido de Memphis com o nome improvável de Chickaboo Patton. Chickaboo frequentou a Cal Polytechnic University e tinha uma mente científica que parecia focada na vanguarda da tecnologia moderna. Ele me alcançou na estação de rádio depois do trabalho um dia e me levou ao estacionamento do WHBQ para me dar uma demonstração de algo em que estava trabalhando. Usando uma engenhoca do tipo caleidoscópio e alguns prismas de vidro, ele me mostrou como poderia criar imagens 3-D que pareciam estar suspensas no ar. Ele disse que se chamava holograma. Chickaboo disse que pensou em um grande efeito para Elvis. Usando uma versão industrial do que ele acabou de me mostrar, ele poderia criar uma imagem de Elvis que apareceria no palco no final de um show. Enquanto a multidão aplaudia, o Elvis aparentemente real saía do palco, flutuava acima da multidão e depois desaparecia. Ele explicou como tudo poderia ser feito, embora a maior parte de sua palestra científica não significasse nada para mim. O resultado final era que o efeito poderia ser criado com equipamentos no valor de setenta e cinco mil dólares

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Parecia uma ideia muito legal para algo novo no show de Elvis, e eu sabia o quanto ele gostava de ser um dos primeiros usuários de qualquer nova tecnologia. Eu passei a ideia por Jerry Schilling, e ele achou que soava bem legal também. Uma noite, depois que Jerry e eu jogamos squash com Elvis, decidi passar a ideia para ele. Eu dei a ele a explicação completa, junto com o preço. A reação de Elvis foi rápida e direta. “Holograma? Holo-merda. Do que você está falando, GK? Eu nunca usei um truque no meu ato, e não vou começar agora.” Fora de seus próprios shows, havia realmente apenas um tipo de grande evento público que Elvis estava interessado em participar, e era um jogo de futebol profissional no Liberty Bowl de Memphis. O futebol profissional chegou a Memphis no verão de 1974, quando a cidade se tornou o lar de uma franquia da Liga Mundial de Futebol, os Southmen. A equipe deveria começar a vida em Toronto como Northmen, mas a mudança de cidade levou à mudança de nome. Os fãs de Memphis nunca gostaram de “Southmen”, no entanto, e a equipe se tornou oficialmente conhecida como Grizzlies. A equipe era de propriedade de John Bassett, um cara muito elegante que era um empresário com interesses em TV e rádio. Eu continuei encontrando John em vários eventos ao redor de Memphis, e quando ele soube da minha conexão com Elvis, ele perguntou com muito tato sobre a possibilidade de Elvis ir a um jogo. Não foi difícil lidar com Elvis – ele estava animado para ver os Grizzlies jogarem. Assim, no jogo de abertura da temporada de 74, Elvis e seu grupo foram convidados no camarote privado de John Bassett. Estávamos de volta para o jogo de abertura da temporada de 1975, quando havia muita emoção na cidade porque Bassett trouxe três grandes jogadores da NFL para os Grizzlies: Larry Csonka, Paul Warfield e Jim Kiick, todos membros do time invicto de. 1972 no  Super Bowl o campeão Miami Dolphins. Para esse jogo, Elvis alugou um ônibus da cidade para levar seu grupo ao estádio, imaginando que uma limusine poderia ficar lotada, mas os fãs não pensariam em invadir um ônibus de Memphis. Chegamos ao estádio no momento em que o hino nacional estava sendo cantado e, no rádio,

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ouvi dizer que estava sendo realizado por ninguém menos que Charlie Rich. Infelizmente, como aconteceu com vários artistas ao longo dos anos, Charlie teve dificuldade com a música e abafou algumas linhas dela. Enquanto nos movíamos para o elevador expresso que nos levaria ao camarote de John Bassett, Charlie estava saindo do campo, indo para o mesmo elevador. Charlie e Elvis estavam muito felizes em se ver, e foi um momento incrível estar em um pequeno elevador com dois grandes talentos que saíram dos estúdios da Sun. “Essa é uma música difícil de cantar”, disse Elvis. "Com certeza é", disse Charlie. “É por isso que eu não fiz isso”, disse Elvis com uma risada. “Já me perguntaram, mas continuo dizendo que não.” Elvis e Charlie conversaram um pouco mais, então, pouco antes de todos sairmos do elevador, Elvis disse: “Charlie, estou feliz que o resto do mundo finalmente descobriu o que eu sei há muito tempo”. “O que é isso, Elvis?” perguntou Charlie. “Aquele Charlie Rich é um cantor e tanto.” Charlie sorriu como se Elvis tivesse colocado uma medalha nele. Me pediram para ser o apresentador do show do intervalo no estádio naquele dia, e pouco antes de sair do camarote para voltar ao campo, sussurrei para Joe Esposito e perguntei se ele achava certo eu apresentar Elvis no  intervalo do jogo  "Não, não - se as pessoas souberem que ele está aqui, nunca sairemos", Joe sussurrou de volta. "Tem certeza?" Eu perguntei. — Tenho certeza — sussurrou Joe. Do outro lado da sala, Elvis disse: “GK, venha aqui”. Eu fui até ele. “Sim, Elvis?” "Apresente-me", disse ele. Joe apenas deu de ombros. e este  Foi outro exemplo de por que dissemos que Elvis tinha “orelhas de coelho”. Ele ouvia muito mais do que você pensava,

 

 

 

CONTINUA................