(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 15 PARTE 3
“Olha, Elvis”, eu disse, “deixe-me tirar uma coisa do caminho para não ter que suar a noite toda. Eu sei que você não vai fazer isso, mas eu disse aos meus chefes que eu pediria.” — Do que você está falando, GK? Eu entrei na minha explicação, dizendo a ele como eles já tinham Burt e Clint e outros para a equipe de rádio, mas que eles realmente o queriam. "E você está dizendo que eu serei quarterback?" "Sim. Tudo o que você tem a dizer é, 'Elvis Presley—quarterback.'” “Isso é legal, GK, mas não sei se posso fazer isso.” Um dos caras voltou para a sala e parou por um momento atrás de Elvis, então continuou andando. “Elvis,” eu disse. “Eu sei que o uso de sua voz é contratado pela RCA. Não quero causar nenhum problema para você. Eu apenas disse que ia perguntar a você e perguntei, então...” "Cala a boca", disse ele. Eu não tinha certeza do que eu tinha feito de errado. Eu pensei que estava do lado dele nisso. Ele tirou a mão de trás das costas e a abriu para revelar uma pequena caixa de presente de joalheiro. "Feliz aniversário, GK", disse ele. Na verdade, era 8 de outubro, meu aniversário. Os caras me viram dirigindo e, quando lembraram Elvis do encontro, ele os mandou para o quarto dele para buscar esse presente. "O que?" era tudo que eu podia dizer. “Cale a boca, pare de tentar me vender alguma promoção e abra a caixa”, disse ele. Dentro estava o anel mais impressionante que eu já tinha visto: uma enorme pedra verde em um engaste de ouro, cercada por dezoito diamantes brancos e vinte amarelos. Coloquei-o e não conseguia parar de admirá-lo. “Elvis, que grande presente. Mas agora me sinto ainda pior por pedir para você fazer um comercial de rádio.” "Bem, você deveria, GK", ele riu. "Você deveria." Elvis não fez a promoção, mas ainda uso esse anel todos os dias. Por mais cauteloso que eu fosse em trazer meus negócios para Elvis, era uma questão completamente diferente se ele me quisesse envolvida em seus negócios. Estávamos sentados em Graceland uma vez quando ele disse: “GK, estou chegando ao ponto em que preciso começar a investir em algumas coisas de negócios. Eu amo o que faço, mas seria bom ganhar algum dinheiro fácil também, e eu quero conseguir algum
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Quero que você fique atento a algumas oportunidades de negócios para mim.” “Elvis, eu não quero ser seu cara de negócios,” eu disse. “Toda vez que eu passar por aquela entrada você vai dizer: ‘Lá vem GK com outro negócio’ e subir as escadas para me evitar.” "Não não. eu não vou fazer isso. Eu não quero que você me traga todos os malditos negócios que estão por aí. Apenas se você ouvir algo que soa como um bom negócio, algo interessante, fale comigo. Posso não fazer nada sobre isso, mas quero pensar sobre isso.” A primeira ideia para um acordo acabou por vir de Elvis. A TV a cabo estava começando como um negócio, e ele estava interessado em entrar nela. Eu sabia que o interesse não era estritamente financeiro: Elvis estava frustrado há muito tempo porque os canais de TV locais de Memphis desligavam à noite, quando ele estava entrando no clima de assistir TV. Certa vez, ele me fez ir à gerência do Canal 13 da WHBQ para repassar sua oferta de comprar todos os canais da meia-noite às seis da manhã. horário comercial para que a estação nunca desligasse, mas a estação não tinha recursos para fazer uma transmissão a noite toda. Elvis imaginou que se ele pudesse ter seu próprio sistema de TV a cabo, ele poderia finalmente assistir TV a noite toda. Comecei a fazer algumas pesquisas para Elvis e descobri que o escritório central de TV a cabo da cidade ficava em uma casinha não muito longe de Memphian. Entrei lá e encontrei o que estava no coração da indústria de cabo de Memphis: uma velhinha, duas máquinas de fita e um punhado de fitas de filmes que ela tocava repetidamente. Descobri que custaria a Elvis cerca de um milhão de dólares para fazer a fiação de seu bairro por cabo, e poderia levar dez anos para ele se equilibrar como proprietário de um sistema de cabo. Claro que hoje esse investimento inicial valeria uma fortuna, mas naquela época não parecia o tipo de “dinheiro fácil” que Elvis buscava. Não seguimos mais. Tentamos aproveitar outra oportunidade que surgiu não muito tempo depois. O rádio FM estava em sua infância: muitas estações AM possuíam um sinal FM, mas poucas estavam fazendo muito com ele. Eu tinha uma noção melhor do futuro do FM do que da TV a cabo – tinha certeza de que seu som estéreo cristalino acabaria por torná-lo o sinal preferido das estações de música.
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Quando a WHBQ decidiu vender seu sinal de FM, fiz uma proposta para Elvis, e ele decidiu investir US$ 450.000 pelo sinal sob duas condições: ele queria que eu administrasse a nova estação e queria suas iniciais nas letras de chamada. Não sei se teríamos WEP, WEAP ou WTCB, mas o sinal foi vendido antes que pudéssemos receber a oferta de Elvis. . Eu gostei da ideia de Elvis ganhar algum dinheiro mais fácil, mas o negócio que foi feito para ele foi um que realmente me incomodou. Em março de 1973, o Coronel finalizou um acordo com a RCA que vendeu todas as gravações master de Elvis de volta para a gravadora por um pagamento único de US$ 5,4 milhões. A gravadora agora possuía tudo o que Elvis havia gravado até 1973 – de “Hound Dog” a “Heartbreak Hotel” a “Suspicious Minds” a “Burning Love”. Esses US$ 5,4 milhões eram muito dinheiro, e isso deu a Elvis o influxo de dinheiro fácil que ele estava procurando. Mas parecia errado para mim colocar um preço em todo o catálogo desse artista incrível e apenas descontá-lo. Não falei com Elvis sobre isso, mas tentei abordar a questão com o Coronel Parker diplomaticamente. "George, todos aqueles discos antigos estão apenas parados em uma prateleira", disse ele. “Eles não estão ganhando dinheiro para Elvis. As pessoas já os compraram — por que comprariam de novo? A RCA está nos dando milhões, George, é como encontrar dinheiro. Eu certamente não tinha a previsão de saber que com cada mudança que viria na indústria da música - da popularidade dos formatos de rádio antigos ao surgimento do rock clássico, ao advento dos CDs ao nascimento da mídia digital - o catálogo de Elvis se tornaria uma das propriedades mais valiosas do mundo. Tudo o que eu sabia era que para todas as grandes músicas que Elvis havia feito, e todas as grandes memórias que a música havia criado, US$ 5,4 milhões pareciam baratos. Enquanto buscava "dinheiro fácil", Elvis também havia assumido um desafio formidável no início de 1973. Seu show Aloha em janeiro no Havaí foi a primeira transmissão mundial via satélite de um concerto, e entre transmissões ao vivo e atrasadas, E ele conseguiu
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