LIVRO ELVIS MY BEST MAN (CAPITULO 12 PARTE 4

(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 12 PARTE 4

 a pilha de livros que ele queria trazer com ele. eu Tive a ideia de construir uma estante de livros para ele - uma espécie de armário sobre rodas, coberta de couro preto, com EP escrito nas portas em branco. Quando ele abriu a na véspera de Natal, seus olhos se iluminaram como os de uma criança. Ele parou todo o processo de presentear e abrir brindes e mandou alguém subir ao seu quarto e trazer uma pilha de livros para que ele pudesse testá-la. Foi uma ótima sensação vê-lo rolar algumas dúzias de livros no primeiro andar de Graceland, sabendo que, de alguma forma, eu o fiz feliz. Minha parte favorita da véspera de Natal em Graceland veio depois dos presentes, por volta da meia-noite, quando outros membros da Máfia de Memphis começavam a sair para se preparar para as suas próprias manhãs de Natal em casa. Freqüentemente, isso acontecia  deixavam Elvis, Priscilla, Barbara e eu, e geralmente acabávamos indo para uma viagem longa, porque Elvis adorava ver como eram as decorações de Natal de todos os outros. Aqueles passeios de fim de noite ainda são algumas das minhas melhores lembranças com Elvis. A alegria do Natal se estendeu até a véspera de Ano Novo, com Alan Fortas e eu ainda encarregados de organizar uma festa privada para Elvis no Manhattan Club. (Nos últimos anos, mudamos para o Thunderbird Lounge e depois para o T.J.'s, um clube administrado por meu amigo Herbie O'Mell.) Mas, em apenas algumas semanas, em 1968, Elvis parecia estar sentindo que as coisas seriam diferentes, Em 1 de fevereiro, Priscilla deu à luz uma filha, Lisa Marie Presley. "Você quer segurá-la, GK?" Eu passei o dia no hospital com Elvis, observando-o correr como um louco para queimar toda a sua energia nervosa. Mas agora eu estava no quarto do hospital de Priscilla com os novos pais e o novo bebê deles. Elvis estava encantado, incrivelmente amoroso e incrivelmente confortável enquanto segurava seu bebê perto dele. Ele queria entregá-la para mim e compartilhar a felicidade. “Não, não, Elvis, tudo bem. Eu tenho medo de deixá-la cair. ”“ GK, você vai segurá-la. ”Ele deu um passo em minha direção. "Não, Elvis, não ..."




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 Tarde demais. Eu tive um bebê em meus braços. Era uma sensação agradável saber que ele confiava em mim com a coisa que agora era a mais preciosa para ele - mas eu só podia segurá-la apenas um minuto antes que meus nervos levassem a melhor sobre mim. “Ela é linda, Elvis. Priscilla. Mas é melhor você levá-la de volta. Os dois riram do meu nervosismo com a pequena Lisa, e Elvis rapidamente a pegou de volta. Observando os pais com o novo filho, achei que nunca tinha visto Elvis e Priscilla parecendo tão apaixonados e tão cheios de alegria simples e completa.
Elvis era um verdadeiro homem de família agora, e as coisas nunca foram tão felizes e tranquilas em volta de Graceland. Mas em 1968, o mundo além daqueles portões de Graceland estava em tumulto. Eu estava no ar na WHBQ, no final de um turno da tarde  quando soube que a turbulência do país havia tocado de forma terrível em Memphis. Um boletim de notícias chegou anunciando que Martin Luther King Jr.,  estava em nossa cidade para oferecer apoio a trabalhadores de saneamento e as noticias mais impressionantes diziam que ele havia sido morto a tiros na sacada de seu quarto no Motel Lorraine. A cidade inteira estava em choque. Memphis era um lugar onde havia uma harmonia real entre as raças, musicais e outras, e ninguém sabia bem o que fazer com o fato de que um ato de ódio tão vergonhoso tivesse acontecido aqui. Eu senti que precisava sair na cidade para tentar entender tudo, então alguns dias depois do tiroteio, Herbie O’Mell e eu fomos até o Motel Lorraine. O lugar parecia ainda estranho - era difícil acreditar que fora o cenário de um assassinato poucos dias antes. Havia apenas algumas outras pessoas ao redor do motel parkin



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 parecendo tão confuso quanto nos sentíamos. Os relatórios de notícias disseram que o tiro foi disparado de um edifício próximo. Herbie e eu descobrimos qual era o prédio, e ficamos chocados ao descobrir que era completamente aberto e desacompanhado: não havia policiais por perto, nem FBI, nem mesmo fita de cena de crime. O lugar era um verdadeiro flophouse de baixa classe, o tipo preferido por prostitutas e bêbados. Fomos para um andar superior e no corredor reconhecemos um cara chamado Charlie - que estava no noticiário como um dos moradores que viu o atirador correndo pelo prédio depois que os tiros foram disparados. Charlie nos indicou um banheiro comunitário no final do corredor onde o atirador se posicionara. No pequeno banheiro úmido havia uma pequena janela que dava uma visão perfeita da varanda do motel onde o Dr. King estivera, e ficamos impressionados com o fato de o assassino ter encontrado um ponto de vista perfeito para um tiro direto. Alguém estava lá procurando impressões digitais, e você ainda podia ver a marca fantasmagórica da mão esquerda do atirador na parede ao lado da janela. Nós não ficamos muito tempo, e não sabíamos o que fazer com tudo que vimos. e Principalmente, nós simplesmente não poderíamos acreditar que, dado o impacto  das balas disparadas daquela janela do flophouse, poderíamos entrar direto na cena do crime. Depois daquele estranho momento de calma, Memphis entrou em erupção. Houve marchas e memoriais. Houve tumultos na Beale Street e um toque de recolher em toda a cidade foi imposto. O flophouse e o motel foram isolados e vigiados pela polícia.





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 Charlie foi levado até a custódia policial para protegê-lo como testemunha material. Lembro-me de dirigir para casa, da estação de rádio e ver tanques e jipes nas ruas de Memphis. Algo bonito e frágil em minha cidade tinha sido destruído, e me perguntei se poderia ser colocado de volta. De muitas maneiras, a morte do Dr. King mudou a maneira como os Estados Unidos se viam, e certamente teve um impacto na música popular. A música soul doce e otimista que veio de artistas como Wilson Pickett e Otis Redding deu lugar à música que era mais forte e mais irritada, e meu amigo James Brown foi um dos líderes em empurrar nessa nova direção. Lembro-me de conversar com ele em seu camarim depois de um show em Memphis em algum momento do ano após a morte do Dr. King. James estava se preparando para eu levá-lo ao estúdio para fazer o meu programa de TV, e em algum momento da nossa conversa eu usei a palavra “colorido”. Ele me interrompeu instantaneamente. "George", ele disse rispidamente, "nós não usamos mais essa palavra." "O que você quer dizer, James?" Nós não usamos essa palavra. É "preto" agora, George. Preto. ”“ Mas James, minha mãe sempre me ensinou a ser legal e usar a palavra 'colorido'. Eu pensei que estava tudo bem. ”“ Eu sei, eu sei, mas os tempos mudaram. É "preto" agora. "Eu apenas balancei a cabeça e fiquei feliz por ter aprendido essa nova lição diretamente de James Brown. Mas então algo me ocorreu. “James, e a NAACP? Eles ainda usam cores "." James não perdeu uma batida. "Estou trabalhando nisso também, George", disse ele. "Estou trabalhando nisso também."Com toda a agitação social no ar no verão de 1968, Elvis começou um projeto que teria um grande efeito em sua carreira. O Coronel havia feito um acordo com a NBC para que Elvis fizesse um especial de televisão de uma hora, com o entendimento original de que seria um típico show de Natal de celebridades. Mas Elvis, encorajado por um jovem diretor chamado Steve Binder, decidiu aproveitar a oportunidade para voltar

às suas raízes do rock 'n' roll e dar aos seus fãs algo que eles não tinham muito em quase uma década: alguns Fleches do rei do rock que 'Elvis foi um dia. Eu recebi relatórios quase diários de Alan Fortas enquanto o show estava tomando forma, e ouvi tudo sobre as batalhas pelo controle criativo entre o Coronel e Elvis.  e Parecia que Elvis estava ganhando..


CONTINUA...........

 

LIVRO ELVIS MY BEST MAN (CAPITULO 12 PARTE 3

(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 12 PARTE 3

veículo?. um velho caminhão de painel preto. O caminhão se acostumou ao trabalho de utilidade em torno de Graceland, mas ocasionalmente Elvis tentava se tornar irreconhecível colocando um boné de iate preto e óculos de sol. Ele encheria um jarro de chá gelado, entraria naquele velho caminhão e o conduziria por Memphis. Era uma maneira de ele revisitar alguns dos lugares antigos que significavam muito para ele - Humes High, lugares onde ele morava, parques em que jogou futebol - sem chamar atenção para si mesmo. Mas às vezes o disfarce Não funcionava muito bem. Certa noite, bem na hora em que o sol estava se pondo, eu estava dirigindo meu carro pelo aeroporto de Memphis, em um dos atalhos que dei para chegar a Graceland. Ao anoitecer, ao lado da estrada, vi um cara ao lado de um caminhão com o capô para cima. O cara acenou, e eu acenei de volta, e me lembro de pensar: "Ei, ele parece com Elvis." Mas não havia razão para Elvis sair naquela parte da cidade, e quando o caminhão dele quebrou antes ele não tinha ficado com aquilo: ele encontrou um telefone e ligou para Richard Davis ou um dos outros caras para buscá-lo. Cheguei a Graceland, estacionei atrás, como sempre fazia, e entrei na casa. "Onde está Elvis?" Perguntei ao primeiro cara que encontrei. "Ele está no caminhão de painel preto", foi a resposta. Ah Merda. Eu comecei a contar aos caras o que eu tinha visto no caminho, quando de repente Elvis entrou pela porta da frente. A primeira coisa que ele disse foi: "Onde está Klein?" E quando ele te chamava pelo seu sobrenome, você sabia que estava em apuros. Ele mirou em mim e começou a jogar socos nos meus braços e ombros. "Seu filho da Puta - por que você não me pegou?" Elvis - Eu juro que não sabia que era você. - Você acenou para mim, cara - ele disse, dando um soco um pouco mais forte. “Você acenou para mim e continuou. Eu te dei aquele maldito Cadillac e você passou direto por mim. Cara, eu estou bravo com você. ”Ele disse isso com um sorriso, mas eu sabia que ele teria a sorte que algum motorista anônimo um minuto atrás de mim teve a gentileza de pegar o cara de boné preto de iate e dar-lhe uma carona para Graceland (um passeio que valeu a esse motorista uma gorjeta de cem dólares).

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Saí para Los Angeles durante o verão de 1967 para fazer minha habitual visita em Hollywood. Elvis estava filmando Speedway, seu vigésimo sétimo filme, no qual ele previsivelmente interpretou um piloto de carros de corrida que lutou contra os bandidos, conseguiu a garota e cantou uma dúzia de canções medíocres. Elvis teve um ótimo relacionamento com sua co-star, Nancy Sinatra, embora fosse mais um irmão mais velho - e uma irmãzinha dinâmica do que qualquer coisa romântica. Ele até me ajudou a marcar uma entrevista com ela para o meu programa de rádio, algo que ele não tinha feito com outros co-autores. Elvis estava trabalhando novamente com o coreógrafo Alex Romero, que trabalhou com ele em Jailhouse Rock alguns anos atrás, e isso adicionou um pouco de energia a alguns dos números da dança. Mas, embora houvesse algumas brincadeiras e brincadeiras no set, parecia bastante óbvio para mim que Elvis poderia estar fazendo um trabalho muito melhor do que o que ele estava fazendo. Uma tarde, encontrei-me com o coronel em seu escritório no estacionamento da MGM e decidi fazer algumas perguntas que me incomodavam. "Coronel", eu comecei. “Por que você não deixa Elvis fazer algo diferente - a maneira como Steve McQueen ou Paul Newman fazem todos os tipos de filmes. Filmes de agente secreto são grandes - Dean Martin se diverte fazendo os filmes de Matt Helm, James Coburn fez Our Man Flint. Elvis adoraria fazer algo assim e ele seria bom nisso.

 

 

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"George, George", o coronel praticamente gritou quando ele se recostou na cadeira. "Francamente, não damos a mínima. Nós não precisamos. Meu menino está recebendo um milhão de dólares adiantado e cinquenta por cento da imagem toda vez que ele trabalha. Nenhuma dessas pessoas chega perto disso. Brando não entende, John Wayne não entende. Mas o meu filho sabe. ”“ Mas, Coronel, ”eu disse, tentando manter as coisas soltas e conversando,“ Elvis não conseguiu alguns elencos melhores, melhores músicas - alguns roteiros melhores? ”“ George, ”ele gritou, sua expressão. escurecendo, “nós não damos a mínima para scripts. Se tivéssemos que ler o maldito roteiro, cobraríamos outro milhão de dólares. Há caras subindo e descendo a Hollywood Boulevard com o Oscar em suas mãos. Eles tinham um ótimo roteiro e agora podem ser presos. Meu menino está recebendo um milhão de dólares na frente, cinquenta por cento da imagem e faturamento superior. Isso é tudo o que Hollywood gosta - ganhar dinheiro. Elvis não tem que perguntar a ninguém aqui por favores. ”“ Ele não precisa de nenhum favor, ”eu respondi, desta vez com uma ponta afiada na minha voz. "Ele é uma estrela e pode exigir melhor apoio, melhores elencos, melhores diretores e melhores filmes." "Se ele pedir tudo isso teria o melhor dos filmes, então o coronel  gritou . “Se fizermos do jeito deles e das bombas de cinema e der errado a culpa é deles. mas Elvis ainda sai por cima. Eu sabia que isso não ajudaria a empurrar a conversa ainda mais. O Coronel tinha um ponto de vista em que Hollywood frequentemente operava, numa base do que você tem feito por mim ultimamente?, mas Newman, McQueen, até mesmo Brando haviam corrido por algumas chances - inclusive em algumas bombas - e ainda estavam trabalhando. como atores da lista de Hollywood. A carreira



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cinematográfica de Frank Sinatra ficou fria por um tempo, mas depois ele voltou forte com From Here to Eternity e uma longa sequência de sucessos. Lembrei-me do que nosso amigo de Hollywood, Nick Adams, me dissera uma vez: que ele preferia tomar pequenas partes em grandes filmes do que grandes partes em filmes ruins. Elvis obteve o maior faturamento de todos os tempos e ainda era um dos atores mais bem pagos da cidade. Mas o Coronel simplesmente não conseguia ver a foto maior. Ele fez de Elvis uma celebridade rica. Mas o artista Elvis estava morrendo de fome.
Apesar da insatisfação de Elvis com seu trabalho, a temporada de festas em 1967 foi doce. Por um lado, Elvis ia ser pai. Priscilla estava em estado avançado de gravidez no Natal, o que fez do que sempre foi um momento especial em torno de Graceland se tornar  ainda mais especial. Elvis sempre generoso por natureza, tinha uma tradição de férias que ele tinha começado após seu show no Ellis Auditorium após o Exército: Ele distribuiria pelo menos cinquenta mil dólares em cheques para cinqüenta instituições de caridade ou para pessoas carentes. Graceland em si foi transformada em um lugar mágico se tornando ainda mais mágico. Elvis começou a tradição de montar oito grandes árvores de Natal do lado de fora, quatro de cada lado da porta da frente, cada uma com sua própria cor de luzes. (Eu perguntei a ele uma vez onde ele teve aquela grande ideia e ele disse que veio de uma loja de departamentos em Beverly Hills.) Ele sempre adorou ter a longa entrada de Graceland iluminada por luzes azuis e ouvimos mais de uma vez as confusos de pilotos locais, às vezes Eles pensavam que estavam olhando para uma pista de pouso quando voavam sobre a casa. Para um cara que podia comprar qualquer coisa que ele quisesse para si mesmo, os presentes de Natal eram um grande negócio para Elvis. Ele não se importava com o que você dava a ele, mas ele queria algo. em um destes  anos dei a Elvis um relógio gigante da starburst. Ele poderia ter comprado o mesmo relógio mergulhado em ouro, se quisesse, mas apreciou tanto o presente que pendurou na lareira da sala de estar de Graceland. (Ele ainda está lá em cima.) Ele também deu alguns presentes pessoais maravilhosos: Em 1964, ele me deu um relógio de ouro de Lucien Picard gravado GK EP 1O YEARS, o que significa que nós dois ficamos dez anos no show business. Naquele ano, fiquei particularmente orgulhoso do presente que eu arranjei para ele. Toda vez que Elvis viajava entre Memphis e Hollywood, sempre havia dificuldade em encontrar uma maneira de arrumar e organizar,


CONTINUA.......