(Continuação do Livro (ELVIS MY BEST MAN) CAPITULO 13 PARTE 5
O novo final da música não prejudicou seu sucesso, mas apontou para um triste epílogo para as sessões no american. Elvis havia completado algumas ótimas gravações lá, mas uma vez que ele estava fora do estúdio, a política e o jogo entre o Coronel e Chips Moman nunca pararam. Quando “In the Ghetto” entrou nas paradas, o nome de Chips não estava nele no início, e parecia que o Coronel e Hill e Range e a RCA fariam tudo o que pudessem para negar o papel que Chips desempenhou no retorno de Elvis ao sucesso de gravação. Chips e Felton começaram como colegas amigáveis, mas agora havia sentimentos feridos e relações tensas entre eles. Eu esperava que a American se tornasse uma nova casa de estúdio para Elvis, mas depois das sessões de 1969 houve muita má vontade entre Chips, o Coronel e a RCA. Elvis viria a gravar no Stax, em Nashville e em Los Angeles, e até em Graceland. Mas o material, as apresentações e as gravações nunca seriam tão fortes quanto no American. Claro que não sabíamos na época, mas “Suspicious Minds” seria o último álbum número um da carreira de Elvis. Elvis estava de volta ao Las Vegas International no final de janeiro de 1970, estabelecendo o que se tornaria uma programação regular de compromissos de inverno e verão lá. Voltou a fazer dois shows por noite e, no jantar de 1º de fevereiro, deu início a outra tradição ao se apresentar para uma convidada especial da plateia: Lisa Marie, que estava lá com Priscilla para comemorar seu segundo aniversário em grande estilo. Nos anos seguintes, Lisa Marie raramente perdia um show de aniversário em Las Vegas, e essas
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noites eram sempre um destaque emocional para seu pai radiante. Ao longo dessa segunda corrida em Las Vegas, houve shows esgotados e ótimas críticas, e Elvis continuou a apresentar performances incrivelmente enérgicas. E foi nesta fase que Elvis começou a usar os famosos macacões de uma peça desenhados por Bill Belew. Isso não foi para esconder qualquer ganho de peso, como seria o caso em anos posteriores, mas para que Elvis pudesse ser tão físico
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e ativo como ele queria ser: ele continuou rasgando qualquer outra coisa que ele usava no palco. O Coronel parecia estar totalmente em seu elemento no ambiente dos traficantes de rodas de Las Vegas. Ficou claro rapidamente que ele gostava muito da ação nas mesas do cassino, mas, apesar de suas grandes habilidades de barganha, ele não saía vencedor com muita frequência. Também vi o Coronel fazer algo em Las Vegas que me intrigou no início: ele fez Tom Diskin subir e descer a Strip, parando em todos os hotéis para chamar o Coronel. Perguntei por que ele fez isso, e sua resposta foi clássica Coronel: “Agora todo mundo sabe que estou na cidade, George. Eu não tenho que ligar para eles no meu centavo – eles podem me ligar.” O International, que havia aberto seus negócios pouco antes da primeira temporada de Elvis lá, ficou emocionado por ter um sorteio tão quente. Eu vi um momento de atrito, no entanto. Uma noite Elvis decidiu se divertir nas mesas de jogo, mas ele não queria apenas
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jogar blackjack – ele queria ser o dealer. Um burburinho percorreu o cassino e rapidamente havia uma multidão fazendo fila para jogar na mesa de Elvis. Ninguém ia apostar pouco na frente de Elvis, o que deixou os gerentes do cassino felizes. O problema era que Elvis não conhecia muito bem o jogo. Ele estava distribuindo cartas com Joe Esposito tentando sussurrar as regras para ele. Elvis sendo Elvis, ele não queria que ninguém saísse de sua mesa como um perdedor, então ele começou a encontrar maneiras de deixar todo mundo vencer o dealer, mesmo que isso significasse jogar cartas fora até que eles conseguissem o que procuravam. Finalmente, algumas pessoas do cassino se aproximaram de Elvis e discretamente deixaram claro para ele que ele estava doando uma quantia considerável do dinheiro do Internacional.
CONTINUA..........
