Elvis 1956
domingo, 26 de fevereiro de 2017
CORONEL TOM PARKER O HOMEM QUE CONSTRUIU E DESTRUIU ELVIS PRESLEY PARTE 3
ANDREAS CORNELIS VAN KUIJK. Mas porquê CORONEL TOM PARKER?
O verdadeiro lugar de nascimento de Parker estava em Breda, Holanda. Ainda carregando seu nome de batismo, Andreas Cornelis van Kuijk deixou sua terra natal com cerca de 20 anos de idade e se juntou ao Exército dos Estados Unidos, apesar do fato de que ele não era um cidadão dos EUA.
Van Kuijk estava estacionado no Havaí, em uma base comandada por um capitão Tom Parker. Depois de deixar o serviço, van Kuijk adotou o nome de Tom Parker como sua.
Ele tornou-se parte do mundo do circo algum tempo depois. Ele também trabalhou como chefe da carrocinha e um dono de cemitério de animais em Temple Terrace, na Flórida, em 1940.
HISTÓRIAS DA RAPOSA...
O coronel Parker em 1956 , sabedor da vontade de Elvis ser um astro de cinema, frequentava o hotel Berverly Wilshire em Los Angeles pois sabia que lá frequentavam grandes produtores da Paramount, Metro-Goldwin Mayer, 20th Century fox, Columbia.
Combinava com sua assistente (Mae Axton) de ela ligar para ele no hotel pois sabia que o nome dele seria chamado nos alto falantes do saguão deixando assim seu nome cada vez mais popular no ambiente lotado de personalidades nas grandes companhias cinematográficas.
O Coronel e o Rei
Meninas, eu li uma reportagem na revista Seleções do Reader's Digest, na ediçao de Novembro de 2003, escrita brilhantemente por Alanna Nash, começa assim: " Era uma dupla perfeita: o gênio musical em estado bruto e o empresário ardiloso. E, a medida que Elvis mergulhava na excenticidade e nas drogas, o poder de Tom aumentava. 'Eles nunca me derrotaram'(Elvis Presley). Na tarde quente abafada de 15 de agosto de 1977, Elvis tirou o pijama de seda azul. Com a ajuda do primo Billy Smith, vestiu um casaco esportivo preto, uma camisa de seda branca e batas de couro pretas, com o zíper aberto por causa dos tornozelos inchados. Po volta das 22h30, depois de um passeio de motocicleta com a namorada Ginger Alden, o cantor enfiou duas pistolas automáticas calibre 45 na cintura da calça de moleton. Em seguida, colocou os óculos escuros cromados feitos especialmente para ele, e sentou-se ao volante de seu Stutz. Acompanhado de Ginger, Smith e um membro de seu séquito, Charlie Hodge, Elvis dirigiu até o consultório de sua
dentista, em East Memphis. Queria fazer um tratamento dentário antes de viajar na noite sequinte para Portland, no Maine, iniciando um turnê de 12 dias. Quando o grupo retornou a Graceland por volta de meia-noite, Elvis e Ginger subiram, e Smith foi para o trailer em que morava, dentro da propriedade. Aproximadamente às 2 horas, Elvis falou com Larry Geller, talvez seu melhor amigo. Segundo ele, Elvis estava 'de muito bom humor, ansioso para sair em turnê, fazendo planos para o futuro'. Por volta das 4 horas, Elvis se sentiu disposto o bastante para uma partida de raquetebol, e chamou Smith e a mulher, JO, para se juntarem a ele e Ginger. No momento em que se dirigiam a quadra privativa de Elvis, uma chuva fina começou a cair.
Elvis estava triste e deprimido por causa do livro que seus ex- guarda-costas Red West, Sonny West e Dave Hebler, ele não consequia entender por que eles o havia traído, mas que se fosse preciso ele confessaria tudo aos fãs o fato de que realmente gastava 1 milhão de dólares por ano em medicamentos. Ginger disse que por volta das 8 horas deitou-se ao seu lado, mas que estava muito agitado, preocupado com a turnê, disse que iria ler um pouco no banheiro, ela lhe disse pra que não dormisse no banheiro, ele pegou um livro sobre o santo sudário (The scientific search for the of Jesus), a busca científica pelo rosto de Jesus). Enquanto o dia de Elvis chegava ao fim, o do Coronel Tom Parker começava agitado em Portland. Tom gerenciava a carreira de Elvis desde os meados da década de 50, negociando lucrativos contratos de discos com a gravadora RCA e de filmes com os estúdios de Hollywood. Aos poucos, porém, Parker, um imigrante ilegal holandês, ex empregado de parques de diversões, passou a tomar conta de todos os
detalhes da vida do astro. Havia cuidado de cada detalhe da cerimônia do casamento de Elvis com Priscila, em 1 de maio de 1967. Acompanhava o círculo de amigos do cantor e decidia até que livros ele poderia ler. Lerry contou que Elvis as vezes reclamava da incenssante interferência do Coronel, mas que quando Parker fachava a questão, Elvis ficava dócil de novo. "O Coronel dizia a ele: ' Você precisa se comportar, não se exceda'", contou Larry Geller. Jerry Leiber, que compôs muitos sucessos para Elvis,disse que percebia que o cantor venerava Parker como um criador e salvador e que o desprezava porque nunca lhe permitiu tomar o controle da própria vida. Pouco antes do meio-dia de 16 de agosto de 1977, Billy Smith chegou a Graceland e falou com um dos assistente de Elvis, Al Strada, que estava embalando o guarda-roupa do cantor.Smith perguntou se alguém já havia visto o chefe. Al disse que não, que Elvis não queria ser acordado antes das 16 horas.
Ainda não acabou. Smith se perguntou se um dos Stanleys, meio-irmãos de Elvis, teria procurado saber se ele estava bem. Começou a subir as escadas, mas se deteve. Não, pensou: 'É melhor deixá-lo descansar, ele está precisando. Às 14h20, Ginger se virou na imensa cama e a encontrou vazia. Será que Elvis não se deitara? O abajur na cabeceira ainda estava aceso. Ginger bateu na porta do banheiro. 'Elvis?' Não obteve resposta. Ela girou a maçaneta e entrou. Elvis estava caído no chão de joelhos, as mãos no rosto, quase numa postura de oração. Inexplicavelmente , ele caíra naquela posição grotesca. Mas por que não lhe respondera? Ginger chamou de novo: 'Elvis?' Ele estava estranhamente imóvel. Ginger se curvou para tocá-lo, estava frio, o rosto inchado enterrado no tapete vermelho felpudo, as narinas respingadas de sangue, a pele tinha manchas de um roxo quase negro. Sem querer crer no pior, Ginger apertou o botão do interfone, que tocau na cozinha, logo falava com Al Strada: "Al, preciso de vc!....Elvis desmaiou!
" Strada correu para cima, olhou a cana e chamou Joe Esposito, outro assistente. Esposito correu escada acima, olhou a cena, virou o corpo de Elvis, ele já sabia a verdade, mas mesmo assim chamou a ambulância. Joe então telefonou para o Dr. Nick (Dr. George Nichopoulos), o principal médico de Elvis, com a notícia de que Elvis sofrera um ataque cardíaco. Enquanto a ambulância cruzava os portões com a sirene ligada, o andar superior se enchia de gente: Charlie Hodge, chorando e implorando a Elvis que não morresse; o pai de Elvis, Vernon, que desmaiou; a filha dele, Lisa Marie, então com 9 anos, que viera da Califórnia visitar o pai e espiava tudo de olhos arregalados. No Baptist Memorial Hospital, a equipe da Emergência fez tudo que pôde, mas não houve provedência, frenética ou heróica, capaz de salvar o Sr. de Graceland. Por fim o Dr. Nick, com o rosto muito pálido, surgiu na sala de espera onde Esposito se encontrava com Hodge, Strada,Smith e David Stanley. "Ele se foi" disse o médico..............
O Conselho de Medicina do Tennesse condenaria por receitar cerca de 12 mil medicamentos a Elvis num período de 20 meses. "Não está mais entre nós". Diante dessa notícia, os homens começaram a chorar sem constrangimento, abraçando-se uns aos outros em busca de conforto. Aos 42 anos Elvis Presley estava morto. Do hospital Joe ligou para o Coronel, no Maine. Minutos depois, os homens do Coronel foram chamados ao seu quarto no hotel. Lamar Fike disse que entrou no quarto e o Coronel estava sentado na cama, desligando o telefone. Todos olhavam para o chão, o Coronel lhe disse " Lamar, vc tem que ir a Memphis se encontrar com Vernon, Elvis morreu, Fike ficou arrasado, mas não surpreso. Havia meses que o artista mais famoso do mundo mal consequia encontrar o caminho até o microfone. Durante um show em Baltimore, Elvis abandonara o palco por 30 minutos. O próprio Elvis tinha uma idéia, não muito tempo antes, convidara o compositor Ben Weisma para ir à sua suíte em Las Vegas. Com o rosto inchado, Elvis sentou-se ao piano.
"Ben", disse ele, "há uma canção que eu adoro, Softly as I Leave You, ela não fala de um homem que sofre por uma mulher, fala de um homem que vai morrer". O Coronel tivera provas irrefutáveis do estado de Elvis em 21 de maio de 1977 em Louisville. Larry Geller se encontrava no hotel, na ante-sala da suíte de Elvis, esperando que o Dr. Nick terminasse de ministrar as drogas que transformavam um homem doente e latárgico, num artista cheio de energia. De repente, bateram à porta, quando Geller atendeu, viu-se diante de Tom Parker apoiado na bengala, muito irritado. Geller espantou-se: não era costume de Parker ir aos aposentos privativos de Elvis durante uma turnê. "Onde está ele?" exigiu saber o Coronel. Geller respondeu que ia avisar Elvis de que ele estava alí. "Não, eu vou entrar, disse o Coronel rispidamente, esbarrando em Geller ao passar. Parker se depsrou com uma cena chocante: Elvis, gemia, semiconsciente, enquanto o Dr. Nick tentava desesperadamente ressucitá-lo...............
CONTINUA!,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
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