Elvis 1956




terça-feira, 9 de maio de 2017

LIVRO ELVIS E EU CAPITULO 32

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Continuação do livro Elvis e EU  Elvis And Me CAPITULO 32


Em meu diário, com data de 5 de abril, escrevi:
"A neném está ficando mais linda a cada dia que passa. O Dr. Turman disse que ela é saudável e está progredindo muito bem. Elvis acompanhou-me ao pediatra, esperando lá fora, no carro. Também me acompanhou ao ginecologista. Está insistindo que eu faça exames regulares — cuidando de nós duas como um pai amoroso.

Mas tenho me sentido solitária desde o nascimento da criança; Elvis continua retraído. Já se passaram dois meses e ele ainda não me tocou. Estou ficando preocupada."
 
 
E no dia seguinte escrevi:
"Perguntei a Elvis se há alguma coisa errada, se ele perdeu o desejo por mim. Percebi que ele ficou um pouco contrafeito. Disse que quer ter certeza de que meu organismo voltou ao normal — que não quer me machucar. Isso me fez sentir um pouco melhor." "Trouxemos Lisa para o quarto e a pusemos na cama conosco. É uma criança maravilhosa — não posso acreditar que é nossa."
 
 
Elvis e eu começamos a voltar à nossa rotina regular. Depois do nascimento de Lisa começamos a passar mais tempo em Graceland e acabamos trazendo todos os cavalos de volta aos estábulos originais. Vernon vendeu a maior parte do equipamento e, mais tarde, o próprio Círculo G.

Elvis aceitou a paternidade com muita alegria, mas o fato de que eu era mãe agora teve um efeito inquietante sobre ele. Não compreendi na ocasião, mas posteriormente saberia mais sobre os homens que são muito ligados às mães. Não sou uma defensora da teoria freudiana. Creio que o primeiro amor incondicional de um homem, ao entrar neste mundo, é a

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ELVIS E EU



própria mãe. É ela quem o aninha, alimenta e cuida de todas as suas necessidades. Nenhum desses sentimentos tem uma conotação sexual. Mais tarde, quando sua própria esposa se torna mãe, esse banco de memórias é rompido e sua paixão pode arrefecer.

Quando a mãe de Elvis estava viva, os dois eram excepcionalmente ligados. Elvis até lhe contava suas aventuras amorosas; muitas noites, quando ela estava doente, ele dormia ao seu lado. Todas as garotas que ele namorou a sério tinham de preencher os requisitos de Gladys para a mulher ideal. E como aconteceu comigo, Elvis punha a garota num pedestal, "guardando-a" até que o momento que fosse sagrado e certo. Ele tinha as suas aventuras desenfreadas, mas achava que devia respeitar qualquer garota que levasse em sua casa.

Agora que eu era mãe, ele não sabia direito como me tratar. Comentara antes do casamento que jamais fora capaz de fazer amor com uma mulher que tivera um filho. Mas durante a minha gravidez — até as últimas seis semanas — fizéramos amor ardentemente. Ele sempre tomara muito cuidado em todas as ocasiões, com receio de machucar o bebê ou a mim, mas sempre se mostrara amoroso e sensível às minhas necessidades.

Agora, os meses passavam sem que nada acontecesse. Escrevi no diário a 20 de abril:
"Fiquei muito embaraçada ontem à noite. Pus um negligê preto, deitei tão perto de Elvis quanto era possível, enquanto ele lia. Creio quer foi porque eu sabia o que queria e estava deixando isso patente. Beijei sua mão, depois cada dedo, o pescoço e o rosto. Mas esperei demais. Suas pílulas para dormir fizeram efeito. Outra noite solitária."
 
 
Finalmente, meses depois, Elvis fez amor comigo. Antes, ele me disse que eu era agora uma jovem mãe, que ser mãe de sua filha é algo muito especial. Mas escrevi em meu diário:
"Estou começando a duvidar de minha própria sexualidade como mulher, minhas necessidades físicas e emocionais estão insatisfeitas."




ELVIS E EU 






CONTINUA,,,,,,,,

2 comentários:

  1. FINALMENTE os capitulos sobre Lisa! Estava ansiosa! Continue a postar please ! Parabens pelo blog!

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