Elvis 1956




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

livro Elvis What Happened? completo parte 4



continuaçáo do livro Elvis What Happened?

Capítulo - 5


Ela era uma garota de aparência impressionante ainda que de alguma maneira conservasse uma qualidade de inocência. Um belo cabelão caído descuidadamente além dos ombros. Ela tinha os olhos lindos, um corpo pequeno mais bem torneado, os movimentos delicados e um riso fácil, tímido. Essa garota – hoje vamos chamá-la de Jane Robertson (que não é o seu nome real) – está tentando reunir uma vida que estava em ruínas.
Ela não era modelo, não era cantora, não era atriz, apenas uma garota um pouco risonha que, não fumava, não bebia. Se ela tinha um vício, era um que ela compartilhava com milhões de mulheres: uma obsessão total por Elvis Presley.
Na maioria das ocasiões em que Elvis tocou no Sahara Club Casino em Lake Tahoe, Jane e sua mãe compareciam para ver o show. Uma noite, na primavera de 1971, a sua fidelidade como fã de Elvis valeu à pena e foi além de seus sonhos mais distantes. Ela foi selecionada da audiência de Elvis para ser sua companheira. Tão simples e assombrosamente incrível como isso.
Foi no último número de Elvis. Ele parecia incrível naquela noite. Um Adônis, trinta e seis anos de idade, arrogantemente em pé no centro dos holofotes, orquestrando o público com uma pequena tremulação de seus dedos cheios de anéis. A sua boca soltava as palavras de forma sensual, no seu número final,


ELVIS: O QUE ACONTECEU?

“I Can’t Help Falling in Love with You”, e, como de hábito, as mulheres de meia idade, que deveriam ser mais experientes, desfaleciam como adolescentes na frente de seus maridos corpulentos.
Na segunda fila da audiência, lotada, estava sentada Jane totalmente hipnotizada, como sempre quando Presley estava no palco. Quando Presley chegou à metade de seu número, ele puxou o lenço embebido no suor de seu pescoço, beijou-o e lançou-o para o público. As mulheres avançaram como invasores de Oakland Raiders, derrubando mesas ao som de taças de coquetel quebrando. Presley acrescentou ao pandemônio, voltando para a banda e pegando mais lenços. Ele os passava em sua testa, os beijava, e os atirava para o público.
A confusão que se seguiu foi incrível, como as senhoras de meia-idade travavam batalhas de guerra de cabo de aço pelos lenços com o suor “Do Homem” sobre eles.
Jane ficou ali sentada na segunda fila, suspirando. Ela não conseguiu nenhum lenço naquela noite. Mas ela conseguiu outra coisa: alguns olhares de admiração de Elvis Presley. Toda vez que ele chegou à beira do palco, ele se virava e piscava para ela. Jane ficou espantada, mas ela não compreendeu muito isso. Porque ele se sentiria atraído por ela, com tantas mulheres? Quando o show acabou, Jane pensou que viu Elvis lhe acenando. Impossível. Jane transbordava de emoção. O show tinha acabado. Ele tinha sido fantástico. Agora uma noite de sono no carro antes de começar a longa viajem de carro para casa.
Elvis não era o único de olho nela naquela noite. Dos bastidores, ela recebeu alguns olhares de admiração de Sonny West, um homem que não reparava na beleza das mulheres num show de Elvis. Também junto a Sonny nos bastidores estava Espósito. Espósito e Dave Hebler eram dois dos poucos não-sulistas na comitiva de Elvis. Espósito era um homem de raciocínio rápido, de Chicago, que tinha reputação de ser capaz de fazer as coisas rapidamente
 
 
 
 

ELVIS: O QUE ACONTECEU?

sem sobressaltos. Com um gosto forte para roupas e uma paixão por diamantes que fez com que os rapazes de Memphis o chamassem de “Diamante Joe,” um nome que Espósito parecia deleitar-se. Espósito tinha conhecido Elvis no exército e se ligou, e desligou dele desde então. Ele tinha um olho afiado para algo que agradaria o seu chefe e, para o seu transtorno, foi o primeiro membro da companhia Presley a ser posto na folha de pagamentos. Ele era o ajudante de campo mais valorizado de Presley.
O que Joe e Sonny viam em Jane Robertson era algo que seguramente agradaria o seu chefe. Ela simplesmente escoava beleza e sex appeal inconscientemente. Nem um grama de maquiagem ou batom em seu rosto... ela realmente era uma coisa.
Como o show terminou com aplausos ensurdecedores e gritos histéricos, Sonny e Joe correram para o local onde Elvis deixaria o palco. Os três entraram no elevador que os levaria a suíte master. Presley estava ensopado de suor e seu peito arfava. Ele tinha colocado cada grama de energia na apresentação. “Bom show, ‘E’”, disse Sonny. “Você realmente os incendiou.” Elvis acenou com a cabeça agradecendo, mas sua mente estava em outro lugar.
“Maldição, man, você viu que garota sentada lá na audiência? Diabos de mulher bonita. Quem é ela? Ela estava linda.”
Sonny e Joe não estavam surpresos que ele a tenha visto. Normalmente é quase impossível ver o público do palco iluminado, mas quando Elvis foi até a borda para jogar suas echarpes, ele foi capaz de ver as três primeiras fileiras. “Sim”, disse Sonny com um grande sorriso, enquanto ajudava seu patrão a tirar o macacão branco vislumbrante, “sei sobre quem você está falando. Verdadeiramente sexy.” Sonny não precisou de nenhum comando. Ele arremessou-se para cima enquanto a multidão que jantava ainda se recuperava de sua histeria e mirou em Jane Robertson.
 
 
 

ELVIS O QUE ACONTECEU?

“Oi, querida,” Sonny disse, “você quer conhecer Elvis? Sou Sonny West e ficaria feliz em apresentá-lo.” A resposta era a de se esperar.
“Ora, vamos”, replicou Jane, bastante familiarizada pelos truques usados por homens, “você está brincando comigo.”
Sonny abriu um sorriso encantador. “Não querida, aqui está minha identificação. Eu trabalho para o Sr. Presley. E ficaria muito satisfeito em apresentá-lo. Vamos lá, ele está lá em cima no quarto dele. Eu a levarei direto a ele.”
Elvis estava na sala interna vestindo-se, assim Sonny apresentou-a aos outros ao redor. Ela conversava com Sonny e Joe sobre o quanto tinha gostado do show. Ela lhes disse que era fã de Elvis desde o primeiro momento que foi capaz de ouvir sua música. Ela riu e riu timidamente. Então Elvis materializou-se através da outra sala, e Sonny pensou que Jane ia desmaiar. “Ela tinha esta grande gargalhada, uma personalidade tímida. Cara ela era demais.”
Quando Elvis conhece uma garota nova, ele raramente muda o perfil. Ele avança muito tranqüilo, muito atento, muito atencioso. Ele se transforma em um verdadeiro garoto do campo, e as meninas caem como carvalhos cortados ao solo.
“Mesmo se Elvis não fosse quem é, digo-o, é o mesmo velho motorista de caminhão,” diz Sonny, “quando ele joga aquele charme caipira, ele poderia conquistar a Rainha da Inglaterra.” Não surpreendentemente, Jane ficou na suíte de Elvis naquela noite. Sua mãe faria a viajem para casa sozinha. “Elvis realmente a pegou”, diz Sonny. “Ele a viu muito durante aquela temporada. Ele lhe comprou algumas roupas e outras coisas. Não que ela quisesse. Ela só queria estar perto de Elvis. Mas dentro de pouco tempo Jane começou a mudar. “Elvis começou a dar-lhe pílulas aqui e ali para lhe levantar, mas não que ela precisasse. Mas acho que ela não queria parecer caipira ou quadrada. Ela tomava coisas com Elvis. E eu sei que ela nunca tinha tomado nada antes,” diz Sonny.
 
 
 
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


A noite que Sonny gostaria de esquecer, Elvis, Sonny, e Charlie Hodge levaram Jane em um a viajem para a casa de Elvis em Chino Canyon Road, Palm Springs. Quando eles chegaram, Elvis se sentia fora de si. Ele tinha tomado a sua dose habitual de pílulas durante o dia, mas quando chegou perto da hora de deitar, cerca de três da manhã, Elvis sacou um frasco de Hycadan.
Normalmente prescrito por médicos para casos severos de tosse e congestão, Hycadan em grandes quantidades é um narcótico perigoso.
“Elvis perderia a cabeça sobre o efeito desse material,” lembra Sonny, “Eu já provei-yuk” - riso delirante. Naquela noite Jane tomou uma dose. Mais risos. Rumo as 4h00, os dois cochilavam, davam risadinhas, tropeçavam e pronunciavam palavras indistintas em uníssono feliz. Então eles foram para a cama.
O swigging do Hycadan continuou. Os dois podiam ser ouvidos rindo e rindo dentro do quarto principal. No dia seguinte, Sonny tinha planejado persuadir Elvis a tomar um pouco de sol. “ele estava com um branco horrível, por isso queria que ele se bronzeasse para ter uma aparência mais saudável.”
A comitiva acordou aproximadamente por volta das onze da manhã. Sonny e Charlie liam os jornais, esperando o seu chefe despertar da noitada. “meio dia veio e foi”, lembra Sonny. Normalmente, alguém teria tomado o café da manhã, mas neste dia eles não fizeram, e já estava chegando perto da uma hora. Casualmente perguntei se alguém tinha checado Elvis. O caso é que o medo dele tomar uma overdose nunca fica longe de nossas mentes, embora ele seja muito cuidadoso quando se trata de aferir drogas. Ele conhece melhor aquelas drogas do que um médico.
Mas nesta manhã, porém, ele errou no cálculo. Sonny vagueou em volta da suíte master para verificar. Ele atravessou a primeira porta e depois empurrou a segunda que se abria para a suíte de Presley. “Tá tudo em cima, chefe? O que você quer para o café da manhã? Não houve resposta.” Silêncio. “Hey, Elvis, chefe, você está aí?”
 
 

ELVIS O QUE ACONTECEU?

Nenhuma resposta. O coração de Sonny disparou. “Jesus”. Ele abriu a porta e Elvis estava deitado sobre a cama, de lado.
“Dentro do quarto, a temperatura estava muito baixa. Estava congelante. Ele mantinha aquela temperatura tão baixo que você mal poderia suportar,” diz Sonny. “Corri até Elvis, ‘Chefe, chefe, chefe, vamos acorde. Chefe, chefe.’” Sonny gritava. Ele lembra que Elvis fazia respirações longas e profundas com intervalos de cerca de cinco segundos. Sonny rastejou através da cama onde Jane estava deitada nua sob os lençóis. “Jane, Jane, querida, vamos, levante-se, vamos, vamos.”
Sonny nunca esquecerá o que sentiu. “Oh, man, era isso. Toda a viajem tinha acabado. Eu tinha certeza que ambos estavam vendidos. Abri os olhos de Jane. Eles estavam vidrados como mármores. E ali estava uma respiração terrível. Ela não estava respirando corretamente. Era como um longo gemido, estrangulado, meio respiração. Então abria as suas pálpebras novamente, e estavam brancas. Estapeei seu rosto, algumas vezes, mas nenhuma reação. Cristo, eu fiquei assustado. Eu gritei para Charlie Hodge, ‘Charlie é melhor chamar um médico rápido. Elvis e sua garota estão realmente maus.’”
Dentro de minutos um médico a quem chamaremos de “X” – chegou à casa de Chino Canyon Road. Por agora Elvis começava a se reanimar. O Dr. “X” pegou a menina e verificou seu pulso, sua respiração, e seus olhos, e disse, “Precisamos de uma ambulância aqui... Esta menina está morrendo... Não podemos perder tempo.”
Elvis ainda cambaleava como um marinheiro bêbado. Ele disse ao médico, “Ora vamos, doutor, ela vai ficar bem, basta dar-lhe uma injeção de Ritalin. Estou dizendo-lhe ela ficará bem.”
Sonny estava ficando irritado. Aqui eles tinham uma garota morrendo em suas mãos, e Elvis está dizendo ao médico o que fazer. Cara eu estava quente, eu poderia ter lhe dado um direito em sua boca.
 
 
 
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Idiota tentando dizer ao médico o que fazer.”
O Dr. “X” estava, obviamente, preocupado. Elvis começou a discutir com ele. “É apenas Hycadan demais, isso é tudo. Ela estava tomando a merda feito água. Basta dar-lhe uma injeção de Ritalin e ela ficará bem.” O Dr. “X” interrompeu-o. “Não, vamos colocá-la em uma ambulância direto para a emergência.” Dentro de minutos uma ambulância chegou a casa. Charlie Hodge e Sonny seguiram a ambulância ao hospital.
“Eles bombearam o seu estômago, colocando-a na máquina e tudo,” diz Sonny. Charlie Hodge olhou-a, e olhou de volta para Sonny e disse, “Cara, parece que ela não vai resistir.” Sonny olhou para o chão, e por um momento pensou que fosse chorar.
O Doutor “X” deparou-os. “Está menina está mal... serei honesto... Eu não posso prometer nada. Por que não voltam para casa, eu ligarei se houver qualquer alteração.”
Sonny e Charlie voltaram para casa em silêncio. Elvis começava a recobrar-se. Ele havia tomado alguns Ritalin. “Alguma mudança?,” Disse ele em um semi tom monótono.
“Não”, disse Sonny sobriamente.
Charlie interrompeu, “O médico disse que não sabe se ela sobreviverá.”
Elvis franziu a testa. “Eu disse para a garota não tomar tanto. Ela foi abatida.” Ele então entrou no quarto para fazer uma ligação importante.
Sonny estava ficando irritado. Aqui esteve uma menina morrendo, e em segundos Elvis estava dizendo que não tinha nada a ver com isso.
“Não importa como aconteceu”, disse Sonny, foi o seu frasco de drogas. A garota nunca tinha tocado em uma taça de champanhe, e agora, por cause dele, ela estava lutando pela vida no hospital. E tudo o que ele pode fazer foi dizer ao médico o que fazer e depois dizer que tudo foi culpa dela. Maldito. Ele é um filho da puta.”
 
 
 
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Por volta das sete, naquela noite, Charlie Hodge recebeu uma chamada do Doutor “X”. “Ela está começando a reagir. Talvez ela fique bem. Não posso prometer nada, mas estamos fazendo o possível,” ele disse a Charlie. “Porque não passam no hospital.”
Charlie e Sonny pularam no carro e estavam lá dentro de poucos minutos. “Entramos na unidade de cuidados intensivos,” lembra Sonny. “Havia quatro ou cinco camas lá dentro. Jane era a única paciente. Ela parecia péssima. Seus olhos estavam fechados.”
“Acho que ela vai ficar bem,” o Doutor “X” disse. “Parece que ela está reagindo. Ela vai viver.”
Sonny fica aterrorizado quando pensa no que aconteceu em seguida. Ele foi até ela e lhe tocou o braço. “Jane,” ele murmurou baixinho. Ela abriu os olhos e de repente, lembra Sonny, “ela saltou daquela cama como um animal selvagem. Ela estava silvando como um leão da montanha. Rosnando como uma fera, hhhhhhhshhhhhh, assim. Uau, eu fiquei assustado.”
Sonny lançou um olhar preocupado ao Doutor “X”, que explicou. “Ela não sabe onde está.”
“Será que ela está bem?” Sonny perguntou. “Será que ela vai ficar bem?”
“Bem,” disse o médico, “Nós não sabemos como ela foi afetada por isso, não sabemos quanto tempo ficou sem oxigênio. Podemos apenas fazer o nosso melhor e esperar.”
Jesus pensou Sonny, se está menina se transformar num vegetal somente por algumas loucuras em Chino Canyon? Quando Sonny e Charlie deixaram o hospital, Sonny lembra que Jane ainda estava tendo dificuldades para respirar. Ela precisava de oxigênio. Elvis estava sentado na sala de estar da casa em Chino Canyon. “Ela vai ficar bem, eu acho,” disse Sonny de mau humor, “mas ela nunca mais será a mesma. Ela estava silvando para mim como um gato maldito. Ela não me reconheceu.”
Elvis estava novamente na sua própria viajem. Tudo que ele disse foi “man.” Sonny não se lembra dele fazer
 
 
 
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


uma chamada telefônica para Jane, visitá-la ou mesmo reconhecer sua existência por muito tempo.
Outra pessoa o deixava preocupado. A pessoa para quem Elvis fez o telefonema importante era o homem que muitas vezes ele procurava na hora do aperto.
“Elvis sempre se voltava para ele quando se envolvia em algo que não poderia segurar”, lembra Sonny. “A conta do hospital foi paga. Ela foi levada de volta para casa. Não houve um murmúrio sobre isso na imprensa. Os jornais fariam uma festa com isso. Mais tarde, alguém trouxe o fato que poderia haver uma ação movida pela garota ou a mãe. Joe Espósito foi instruído a lhe dar algum dinheiro. A mãe não aceitou. Eu acho que Joe acabou por lhes dar alguma coisa. Mas a garota e a mãe não queriam nada. Elas não iriam processá-lo ou algo parecido. Elas eram grandes pessoas.
“A questão era porque Elvis tinha esta imagem de ser tão anti-drogas, a garota e mãe não quiseram destruir aquela imagem. Aquela garota, Jane, amava Elvis, o homem. Você sabe, eu acredito que, mesmo que sua filha tivesse morrido, a mãe ainda teria mantido a boca fechada.”
Jane realmente foi chamada por Elvis depois naquele ano. Ele falou-lhe brevemente e disse-lhe, de acordo com Sonny, “Querida quando você estiver um pouco melhor, eu vou levá-la comigo na turnê.” Mas Sonny relata: “Ela estava fora. Elvis não queria enfrentar a situação.”
Sonny viu Jane novamente. Ela e sua mãe tinham ido para Las Vegas para o show de Elvis. Se reuniu com sua mãe também. “Elas dormiam no carro, porque não podiam pagar por um quarto de hotel. Joe Espósito descobriu sobre isso, pegou-as e hospedou-as em um quarto no Hilton. Quando lhe falei ela tinha lágrimas nos olhos. ‘Sonny você sabe que eu não o culpo. Ele não fez nada. Foi tudo culpa minha.’
“Ela assumia a culpa pela coisa toda.
 
 

 
 
 
 
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Ele realmente a fez tomar. Ele era o rei. Qualquer um faria qualquer coisa para agradá-lo.” Então Sonny ficou triste. “Man, estava tudo acabado para aquela garota. Seu rosto nunca mias se iluminou. Tudo que aconteceu lá atrás quando ela teve uma overdose, tinha afetado sua personalidade. Ela era uma pessoa diferente. Não havia mais aquela risadinha tímida, aquele riso fácil. Ela parecia compenetrada, quieta e introvertida. Eu não sou médico, mas aquela experiência virou-a do avesso. E ainda tudo que ela podia falar era sobre Elvis. Havia um amor genuíno ali.
“Nunca ouvi Elvis falar sobre ela novamente. Em 1971, Elvis era um homem mudado. Ele não era mais o garoto tímido e amante da diversão de Memphis. Não, ele apenas pensava em si e transformou-se nesse maldito junk. Era como uma farmácia ambulante.”
 
continua........
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

PRISCILLA PRESLEY NA CAPA DE "CARAS" FALA SOBRE "THE ELVIS EXPERIENCE"

 





















No dia 28 de dezembro chegou nas bancas a Revista Caras com a entrevista de Priscilla Presley contando sobre como é o Natal em Graceland e sobre "The Elvis Experience" que acontecerá em setembro de 2012 no Brasil. A entrevista foi o grande destaque desta edição, tanto que Priscilla ganhou a capa da revista! Indagada por que o Brasil foi o "escolhido" para receber a exposição disse: "Essa é uma grande oportunidade para dividi-lo com os brasileiros. Sabemos que há milhares de fãs no Brasil. Recebemos muitas cartas do País. Estamos emocionados com essa oportunidade!" A 2Share (Brasil) está mostrando que transformará "Elvis Experience" num grande evento em 2012, não poupando esforços na divulgação! Leia trecho da entrevista de Priscilla:

Qual era o significado do Natal para Elvis?

– O Natal era a época preferida do ano para ele, quando reunia os amigos e a família. Trocávamos presentes e tínhamos um grande jantar. Elvis gostava tanto do Natal que quando voltou da Alemanha encontrou a decoração ainda montada. O pai dele sabia desse sentimento e não tirou os arranjos enquanto ele esteve fora. Elvis também adorava dar presentes, principalmente joias. Presenteava a todos que estivessem aqui. Ele amava as luzes de Natal. Também chamava 50 entidades de caridade e entregava para cada uma delas 10000 mil dólares. Ele era muito generoso.

– Vocês se encontraram muito jovens. Como avalia a relação?

– Eu tinha apenas 14 anos. Nunca, nem nos meus sonhos, imaginava que estaria no lugar que estou hoje. Surgi na vida de Elvis no momento em que ele precisava de mim. Eu era alguém que o ouvia, alguém com quem ele podia falar, expressar suas frustrações. Ele era um homem muito solitário naquela época. Tinha acabado de perder a mãe, havia se alistado no Exército e vivia na Alemanha. Ouvi muito sobre as preocupações dele de voltar aos Estados Unidos.

Quais preocupações?

– Ele temia não ser aceito pelos fãs da mesma maneira que era antes de ir para a Alemanha. De voltar e não estar no topo das paradas. Ele tinha medos e preocupações que discutíamos. Estabelecemos uma grande amizade logo no início. Apesar de ter apenas 14 anos na época, eu era madura















O que a levou a lutar para salvar Graceland e promover o legado de Elvis?

– Elvis deu tanto para tantas pessoas ao longo da vida, amava e se preocupava com os fãs. Ele merece que seu legado seja mantido vivo. Se existe uma pessoa que deve ser compartilhada com o mundo, é Elvis Presley. Ele pode não ter sido um modelo em todos os sentidos, mas representou muito para várias pessoas. Foi um exemplo de filho e um pai extremamente dedicado. É isso que me move.


– Qual é o envolvimento de Lisa Marie com Graceland?

– Ela é muito envolvida, sempre vem visitar, realiza jantares aqui e faz questão de vivenciar a experiência de estar na casa como a deixou quando saiu daqui, com apenas nove anos. Ela tem grandes lembranças da vida com o pai e é uma entusiasta dos esforços para manter o legado dele vivo.

– Por que o Brasil foi escolhido para receber a exposição?

– Essa é uma grande oportunidade para dividi-lo com os brasileiros. Sabemos que há milhares de fãs no Brasil, recebemos muitas cartas do País. Estamos emocionados com essa oportunidade.

– Como era o homem por trás do grande mito?

– O maravilhoso em Elvis é que era tão humilde e genuíno, uma das pessoas mais autênticas que já encontrei. Nunca sentiu inveja, acreditava que havia espaço para todos. Quando os brasileiros virem a exposição e o show vão sentir isso. É impossível não se apaixonar.


 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 


 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

FONTE DE INFORMAÇÕES E AGRADECIMENTOS AO SITE ELVIS TRIUNFAL