Elvis 1956




terça-feira, 30 de agosto de 2011

elvis presley o rei em quadrinhos



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ola aqui uma nova sessáo no blog que tenho certeza que vai agradar a todos elvis em quadrinhos é a historia de nosso querido rei do rock totalmente em quadrinhos
 
 
 
Elvis Presley Experience 1st Printing #1
 
 
 
Elvis Presley Experience 1st Printing #2
 
 
 
 
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Morreu Jerry Leiber homen que escreveu musicas de sucesso para elvis presley

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Jerry Leiber (à direita) escreveu, em conjunto com Mike Stoller, alguns dos maiores êxitos de Elvis Presley como "Hound Dog" ou "Jailhouse Rock
 
 
O letrista de algumas das músicas mais conhecidas do "rock & roll", Jerry Leiber, morreu em Los Angeles com 78 anos. De acordo com o "New York Times", um problema cardiorrespiratório está por detrás da morte do autor.

Jerry Leiber formou, com Mike Stoller, uma das mais prolíficas e bem-sucedidas duplas de escrita da história da música. Conheceram-se em 1950, quando Lieber ainda era aluno no liceu.

O gosto pelo "rythm-and-blues" uniu-os e levou-os a estar na vanguarda da explosão do "rock & roll", em meados da década de 50. As letras de Leiber em conjunto com os ritmos de Stoller contribuíram para criar clássicos do "rock & rol" como "Stand by me" ou "Yakety Yak".

Descontente com interpretação de Elvis Presley



Porém foi a ligação com Elvis Presley que originou os maiores êxitos para Leiber. A interpretação de "Hound Dog" pelo rei do "rock & roll", em 1956, tornou-se um dos maiores sucessos do artista e catapultou Jerry Leiber para o estrelato.

A dupla Leiber & Stoller viria a escrever e compor mais êxitos para Presley, tais como "Jailhouse Rock", "Loving You", "Don't", "Treat Me Nice" ou "King Creole", cimentando o lugar de Leiber como um dos letristas mais influentes da época.

Contudo, Jerry Leiber ficou descontente com a interpretação de Elvis Presley em "Hound Dog", segundo declarações reproduzidas pela revista "Roling Stone", acusando-o de não ter entendido o verdadeiro sentido da letra.

"A versão de Elvis não faz qualquer sentido para mim e o que me irrita ainda mais é que não é a versão que o Mike [Stroller] e eu escrevemos. Claro que o facto de a música ter vendido mais de sete milhões de cópias diminuiu um pouco a nossa frustração", afirmou Leiber em 2009.

A situação mudou mas o legado não desapareceu



A explosão dos Beatles nos anos 60 mudou indelevelmente o cenário musical nos EUA e o poder e influência de Leiber no mundo musical diminuiu, embora o letrista continuasse a escrever e tenha tido êxitos esporádicos nos anos 70 e 80.

Em 1995 foi criado um musical da Broadway tendo como base as músicas da dupla Leiber & Stoller e, em maio deste ano, uma gala do conhecido programa americano American Idol foi inteiramente dedicada ao repertório de Leiber.

Morreu, assim, um dos grandes inovadores do panorama musical norte-americano.

veja duas musicas de sucesso escritas por Jerry Leiber e famosas na voz do rei elvis presley

jailhouse rock e hound dog



 

va em paz Jerry Leiber  voce deu a sua contribuiçao para fazer do rock n roll o que ele é hoje

vai fazer falta descanse em paz

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

programa manhá maior presta homenagem aos 34 anos da morte de elvis

Há 34 anos Elvis Presley "não morreu"

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Ainda há muita gente que afirma que Elvis não morreu. O Manhã Maior presta uma homenagem ao eterno rei do rock'n roll.




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fãs assinalam aniversário da morte de Elvis Presley


 

Entre 30 mil e 40 mil pessoas reuniram-se esta segunda-feira à noite em Graceland, na cidade de Memphis, para assinalar o 34º aniversário da morte de Elvis Presley, que faleceu a 16 de Agosto de 1977.

Segundo informações do site «The Hollywood Reporter», a filha de Elvis, Lisa Marie, enviou uma mensagem aos fãs para agredecer o tributo ao pai e anunciou que vai estar presente no próximo ano para assinalar o 35º aniversário da sua morte.

Elvis Presley foi imortalizado há 34 anos

 ELVIS LIVE ON STAGE IN 1974 | Vegas elvis, Elvis presley concerts, Elvis  presley

 

 Elvis já vendeu mais de 129 milhões de cópias no mundo inteiro 

Há exatos 34 anos morria um dos maiores nomes da música mundial. Elvis Aaron Presley surgiu em 1956 quando causou um tumulto na audiência com suas danças ousadas para a época.

"It's Now or Never", "Suspicious Minds", "Can't Help Falling in Love", "Burning Love" e "Heartbreak Hotel" ajudaram Elvis Presley a vender mais de 129 milhões de cópias no mundo inteiro.

No fim da carreira, com excesso de peso e viciado em medicamentos, o rei do Rock se preparava para uma turnê em Memphis. Contudo, na tarde de 16 de agosto de 1977, Elvis foi encontrado desacordado pela sua noiva na época, Ginger Alden. O cantor chegou a ser levado a um hospital, mas faleceu.

Fãs do mundo inteiro, no entanto, não engolem a história da morte do astro e cultuam o cantor até hoje. Diversas coletâneas de Elvis foram lançadas depois de sua morte e continuam a vender muito, sendo um dos artistas que mais vendem álbuns mesmo depois de mortos.

Reviva os melhores momentos do rei do Rock numa performance ao vivo de "My Way", famosa na voz de Frank Sinastra.


34 anos sem o eterno rei

Elvis Presley 1972💋♥️💥☄️ | Elvis jumpsuits, Elvis presley photos, Elvis  in concert
! Elvis partiu fisicamente deste mundo sem toda essa tecnologia, mesmo assim Elvis foi ganhando terreno, invadindo corações, culturas, curiosos, fãs e até os não fãs. As vezes para nós é difícil acreditar que já se passaram 34 anos e ele continua de certa forma em evidência! Não que duvidássemos de seu imenso talento, mas é curioso ver tantas modas, tantos novos ídolos desaparecerem...e Elvis continuar como algo inatingível. Muitos me perguntam da onde vem tanta admiração e devoção. Hoje observo que os fãs retribuem o que Elvis lhes deu. Olho para mim e todos os fãs e me questiono "Como seria a vida dessas pessoas sem Elvis?". Alguns iriam dizer "Que besteira, isso é fanatismo". Mas para quem está neste meio e conhece as centenas de famílias que cultuam Elvis, pode dizer sem medo nenhum que não se trata de fanatismo e sim de troca! Elvis deu a essas pessoas momentos mágicos em suas vidas, conheceram amigos de décadas e até casaram com outros fãs! Sabemos que nem tudo são flores entre os fãs, mas quem disse que a vida só há momentos felizes! Elvis não era perfeito, mas suas qualidades foram exemplo para muita gente! Procuramos de certa forma repetir seus gestos de humilde, de respeito aos mais velhos, de honrar pai e mãe e de dedicação, algo muito evidente em Elvis Presley. Sua dedicação aos fãs foi determinante para que recebesse o mesmo carinho por décadas a fora! Temos muito que aprender com ele e acredito que muitos astros de hoje se espelham nele por sua personalidade! Nós fãs sempre reservamos algumas horas do dia para Elvis, já repararam? É a nossa maneira de mantê-lo vivo em nossos pensamentos e compartilhar com nossos semelhantes a alegria de sermos fãs de Elvis Presley. Como sempre queremos mandar um grande abraço a todos os fã clubes, fãs, sites, blogs, covers, intérpretes que de certa forma levam ao próximo um pouco da essência de Elvis! E agradecer principalmente a ele que tantas alegrias nos dá, mesmo 34 anos de seu desligamento do mundo físico...obrigado REI!
 
FONTE E AGRADECIMENTOS AO SITE ELVIS TRIUNFAL 

domingo, 14 de agosto de 2011

o elvis presley pai

 




prazer elvis aron presley  para muitos milhares de fás pelo mundo a figura mais conhecida e amada do planeta, elvis foi tudo caminhoneiro ator cantor rei  amado por todos mais talvez uma das coisas que elvis tenha gostado mais é de ser pai, elvis conheceu a jovem priscila sua esposa em 1958 durante sua estada na alemanha onde seviu o exercito por 2 anos, e se casou com a jovem em 1967 um ano depois nasce sua filha lisa marie pra elvis talvez tenha sido sua maior alegria, apesar de sua vida corrida e muito atribulada o rei amava ser pai e sempre teve muito carinho pela filha 

 

 




 

 

 

 

 

Filha e viúva de Elvis Presley têm desentendimento por conta de nova  cinebiografia - Monet | Filmes 

 

aqui uma pequena homenagem ao pai mais famoso do mundo elvis presley
aqui na foto acima elvis lisa e priscila em uma sessáo de fotos em graceland 1970


desde quando se casou em 1967 elvis se preocupava em ser bom pai e marido  viver uma vida feliz apesar do peso de ser um superstar  os momentos que passava com lisa e cilla com ele gostava de chamar eráo de muita felicidade e alegria  como pode ser visto nas fotos abaixo


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aqui elvis a priscila com lisa na chegada do hospital em 1968

eu diego elvis desejo a
 todos um otimo dia dos pais e muita paz a todos


sábado, 13 de agosto de 2011

ELVIS WEEK

  Elvis Week 2019 – Apps on Google Play
 
O site Elvis.com está publicando as fotos da Elvis Week 2011 que esta ocorrendo em Memphis (EUA). A Elvis Week teve inicio no dia 9 de agosto com um Concert no Levitt Shell em Memphis. No dia 10 de agosto ocorreu o Club Elvis e o "Midnight Southern Breakfast". No dia 11 de agosto ocorreu a semifinal do ETA (Concursos de Covers). No dia 12 de agosto o famoso encontro dos Presidentes de Fã clubes e a final do ETA que foi vencido pelo cover Cody Slaughter,  Ben Klein de Spokane ficou em segundo lugar. Hoje dia 13 ocorreu a corrida "Elvis Presley Run and Walk" com fundo beneficente; exibição de um documentário sobre Sam Phillips chamado" Sam Phillips: The Man Who Invented Rock ‘n’ Roll"; entre as 14hs e 16h30 ocorreu o Official Elvis Insiders Event - Rollin’ on the River. Mas as 20hs um dos principais eventos da semana agitou os fãs:Elvis Presley Live - The King in Concert. Para os próximos dias estão programados os seguintes eventos:

14.08.2011
Southern Gospel Singin’ with Elvis’ Imperials
Lansky Bros. Historical Marker Unveiling
Conversations on Elvis
George Klein’s Elvis Mafia Reunion
On Stage at Graceland with Terry Mike Jeffrey

15.08.2011
On Stage at Graceland with Andy Childs
Alfred Wertheimer Autograph Signing (O autor estará autografando seu livro)
Memorial Mass for Elvis Presley
Young Man With The Big Beat Box Set and FTD Presentation (Com a presença dos produtores da FTD Ernest Jorsensen e Roger Semon)
Candlelight Vigil (O momento mais belo da Elvis Week, a vigília)

16.08.2011
George Klein's Elvis Memorial Service
 
Elvis Week | Memphis Travel

Elvis Week 2019 Preliminary Schedule of Events Announced 
 
 
FONTE DE INFORMAÇÕES E AGRADECIMENTOS AO SITE ELVIS TRIUNFAL

Museu dos EUA exibe último violão usado por Elvis Presley

o Instrumento foi colocado em exposição este  Violão foi um dos usados por Elvis durante a turnê de 1977.


O último violão usado por Elvis Presley foi colocado em exposição nesta quarta-feira (10) no Musical Instrument Museum (Museu do Instrumento Musical), em Phoenix, no Estados Unidos. O violão acústico 1975 Martin D-28 foi um dos usados por Elvis durante a tour de 1977, incluindo o último show, em junho do mesmo ano, em Indianapolis.  (Foto: AP)
O último violão usado por Elvis Presley foi colocado em exposição, nesta quarta-feira (10), no Musical Instrument Museum (Museu do Instrumento Musical), em Phoenix, no Estados Unidos. O violão 1975 Martin D-28 foi um dos instrumentos usados por Elvis durante a turnê de 1977, incluindo o último show, em junho do mesmo ano, em Indianapolis, também nos EUA. (Foto: AP)

Fãs de Elvis Presley se reúnem em homenagem ao ídolo


Cantores covers vão interpretar os grandes sucessos do artista norte-americano, morto há 34 anos

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O comerciante Tony Elvis
Quando Elvis Aaron Presley deu o último suspiro no banheiro de sua mansão em Memphis, no dia 16 de agosto de 1977, Gustavo Azevedo tinha apenas seis anos. Mas a partir daquela data, a vida do garoto mudaria completamente.
"Vi a matéria da morte dele no Jornal Nacional e foi aquele alvoroço. A partir daí, comecei a pesquisar sobre a vida dele, ouvir discos e foi paixão à primeira vista", conta o hoje técnico em Enfermagem.
Gustavo sabe tudo da vida do rei do rock. Tanto que considera o cantor norte-americano, morto aos 42 anos, um membro de sua família. Aliás, foi graças a Elvis que o ribeirão-pretano começou a se dedicar à música.
"Imitava ele na escola, nas festinhas dos colegas e então comecei a cantar. Tive banda de rock e me apresentava na noite", conta.
Neste sábado (13), Gustavo vai soltar a voz na festa em homenagem a Elvis, que chega a nona edição em Ribeirão Preto. Ele é um dos quatro cantores covers que vão se apresentar no evento que este ano recebeu até o título de "Uma Noite no Hawai".
"Pra quem é fã, estes encontros são muito bons. Vou cantar umas 15 músicas de todas as fases dele, principalmente daquela época de show em Las Vegas", informa.
Maduro
A fase Las Vegas - para muitos especialistas, a mais cafona do cantor - é a preferida de nove entre dez covers de Elvis Presley. Mas para Gustavo, existe uma explicação.
"É a fase em que ele está mais maduro e completo musicalmente. Não é nada fácil imitá-lo. É preciso cantar bem, ter sensualidade e carisma", explica.
Gustavo faz questão de frisar que, fisicamente, não é nada parecido com o ídolo, mas quando solta a voz, as diferenças pouco importam. Ainda mais quando veste um macacão branco cheio de detalhes brilhantes e óculos "ambervision".
"Meu sonho é conhecer Graceland, em Memphis. Um dia, ainda vou pra lá", garante, referindo-se a mansão onde o cantor morou e foi enterrado.
Um sonho também acalentado por Tony Elvis, o homem que criou o encontro que homenageia o rei do rock. Bancário aposentado e dono de duas lojas de discos, Tony deve reunir na noite deste sábado cerca de 300 pessoas num salão alugado no Boulevard. Nada mal para um evento que começou em 2002, com a presença de 40 pessoas.
"Começou como uma brincadeira e hoje fãs de todo o Estado e até de Minas Gerais participam da homenagem. Você não sabe o trabalho que dá organizar isso aqui", diz.
Apolinário
Tony viu o ídolo pela primeira vez ainda garoto, quando invadia as sessões do extinto Cine Serrana pela janela do banheiro. Quando o garoto assistiu ao filme "Prisioneiro do Rock" ("Jailhouse Rock") ficou siderado com a voz e os trejeitos do ator/cantor.
Tony nunca mais foi o mesmo e a adoração pelo rei do rock só aumentou com o tempo. Passou a colecionar todo tipo de quinquilharia que fizesse referência ao ídolo. Algumas ainda em exposição na sua loja no Centro da cidade.
"O povo gosta dele pelo que representa para a música. Principalmente os roqueiros. E o rock nunca vai morrer", filosofa.
A novidade este ano é a presença do radialista Apolinário como mestre de cerimônias do encontro. O que chega a ser irônico, já que o radialista é mais conhecido por seus programas sertanejos.
"Fiz o convite por causa de nossa amizade e porque ele sempre dá espaço pra gente no rádio", comenta.
Mas Tony, por que "Uma Noite no Hawai"?
"É que um dos cantores covers, o Josué, vai cantar muitas músicas daquela fase havaiana do Elvis. Mas não vai ter nada de luau, abacaxis e toda essas coisas, não", garante.
Serviço
Uma Noite no Hawai
Sábado, às 20h, no Bufê La Maison
Rua João Penteado, 1.180
Ingressos a R$ 15
Inf.: (16) 3289-2366

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

livro Elvis What Happened? completo parte 3

continuaçáo do livro Elvis What Happened?
Capítulo - 4
Dave Hebler foi um dos Yankees que se tornou membro do círculo íntimo, a Máfia de Memphis. Nascido em Pittsfield, Massachusetts, em 1937, de estilo mediano e dado a uma forma tranqüila quase intelectual de expressão. Sua aversão para armas estabeleceu-o além dos rapazes de Memphis, que, seguindo o exemplo de Elvis, sempre pareciam manter um arsenal ao alcance das mãos.
Quando criança, uma bala BB perdida, disparada por outra criança o privou da visão de seu olho direito. Quando se tornou próximo de Presley, adotou o hábito de usar um revólver Smith and Wesson, calibre 38, embora ele não apreciasse muito a idéia.
Apesar de seu jeito brando e sua aversão por esportes com armas, ele pode ser um dos homens mais letais que se possa imaginar. Quando ele conheceu Elvis era quinto grau em faixa preta, mestre em karate. Hoje ele é sétimo grau. Ele se mantém longe de brigas de rua, e não passa de um beberrão. Mas em três segundos – dois segundos e meio em um bom dia – ele pode aplicar uma combinação de treze golpes em um homem que o mutilará primeiro e em seguida o matará.
No outono de 1972, Dave sofreu uma mudança bastante grande em sua vida. Ele tinha deixado o seu emprego e se separará de sua esposa e mãe de suas duas filhas.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?



Ele estava saindo de um conturbado casamento e trabalhava sua frustração dedicando-se quase em tempo integral a arte do karate, na qual ele estava envolvido desde os dezenove anos. Ele era particularmente próximo de seu instrutor, Ed Parker, um homem considerado como o decano do karate Americano.
Parker vem de uma família proeminente do Havaí, e é ainda uma forma mais acentuada do que Hebler, quando se trata de aplicar golpes e pontapés. A técnica rápida de Parker com os pés e as mãos tinha atraído a atenção de Elvis Presley, que tinha se tornado louco pela arte, enquanto esteve no exército dos Estados Unidos, na Alemanha. Parker viajaria muitas vezes com Presley e atuaria como seu mentor de karate.
Uma tarde em 1972, Hebler conheceu Elvis Presley. Era por volta das sete, e Dave estava trabalhando na academia de karate de Ed Parker, em Santa Monica. Nos tatames, naquela noite, estavam quinze representantes tops de karate de Los Angeles, que cortam o ar com golpes mortais e pontapés. “Eu me lembro que houve uma agitação na porta da academia de Ed,” diz Dave. “Fiz uma pausa no treinamento, procurando e vi a entrada bastante dramática de um cara rude, bastante bonito, um pouco acima do peso, com os cabelos pintados de preto, trajando calças pretas e camisa
bolero, estilo espanhol. Era Elvis.”
Presley muitas vezes daria as caras na academia de Parker, às vezes treinava um pouco. Naturalmente, não foi uma visita casual. Elvis Presley nunca se move sem vários telefonemas para o seu destino, e então ele sai com uma comitiva que pode chegar a uma dúzia de pessoas. Presley entrou na academia encabeçando a comitiva e apertou a mão de todos ao redor. Ele estava acompanhado de uma bela garota que, Dave Hebler descobriu mais tarde ser Linda Thompson.
Para surpresa de Dave, depois de uma breve conversa, Presley entrou no tatame com alguns dos talentos mais mortais do karate, do país. “Fui instrutor, tendo tido a minha própria academia, portando não compreendo
se Ed foi manipulado, mas ele me colocou junto como par de Elvis, talvez pensando que eu poderia lidar com qualquer problema que fazer par com Elvis poderia apresentar.
“Nessas situações, um membro do par age como um manequim de karate. Isto é, ele toma pontapés e socos simulados. Ele reage como se os socos o acertassem em cheio. Muitas vezes, é claro, eles acertam. Mas no treinamento, você tem que evitar o máximo o contato ou você teria ossos quebrados por todas as partes. Os verdadeiros karatecas são muito controlados, tanto nos seus movimentos como nas suas emoções. Não é algo para ser jogado.
“Agora estive nestas situações um milhão de vezes. Você está trabalhando normalmente com alguém de experiência semelhante a você, alguém que sabe o que está fazendo. Em poucos segundos no tatame com Elvis foi muito óbvio para mim que Elvis não sabia a metade do karate que pensava que sabia, e dois ele mal sabia onde estava. Ele estava se movendo muito lentamente e cambaleando como um homem bêbado. Quando eu cheguei perto dele eu podia sentir sua respiração, e certamente não parecia que ele tivesse bebido. Quero dizer, ele realmente estava tropeçando, e caramba, perto de cair sobre sua bunda.
“De alguma forma, tomei o jeito da coisa, e enquanto não posso fazê-lo parecer um perito, tentei reagir aos seus movimentos de tal modo que ele não seria tão ruim como poderia ser. Naturalmente, a comitiva chefiada por Linda, estava fascinada por ele. Pela aparência de seu rosto, você pensaria que ele era um campeão mundial. Felizmente, a ‘demonstração’ de karate por Elvis terminou. Mas, então alguma alma brilhante sugere que façamos um torneio improvisado com a arbitragem adivinhe de quem, Elvis.”

De acordo com Dave Hebler, a arbitragem, mesmo para um especialista não é uma tarefa fácil. “Você tem que saber realmente o que está fazendo”, diz Dave. “Esses golpes são dados pelo menos a cem milhas por hora, e você
 
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ELVIS: O QUE ACONTECEU?


tem que pegá-los muito rápido. Você também teria que saber imediatamente aqueles que entravam e aqueles que se perderiam no ar. É muito difícil. Você pode imaginar como foi para Elvis, que, para fazer justiça, nunca arbitrou um verdadeiro torneio de karate. Quer dizer, eu lhe asseguro, foi desesperador.”
Hebler, vendo o começo de uma situação muito embaraçosa, assumiu uma posição atrás de Elvis Presley, o árbitro. “Eu estou de pé atrás dele, para ajudar alertando a ação, você sabe: ‘soco de mão esquerda, pontapé certo,’ e eu dava-lhe os pontos, então ele saberia a quem nomear como vencedor.”
No final, Elvis lentamente apertou a mão de Dave com uma pitada de reconhecimento de que Dave o havia ajudado num momento muito difícil, mesmo para um árbitro experiente. “Não que Elvis não acreditasse sinceramente que ele esteve no comando da situação. Ele acreditava. Mas no fundo de sua mente, ele deve ter reconhecido que eu o ajudei.” Para Dave Hebler, aquelas duas horas, sobre o tatame foram alguns dos momentos mais difíceis que já tivera na academia de karate. Dois dias depois, Hebler estava trabalhando na pequena academia de karate de sua propriedade em Alosta
Boulevard na Glendora, nos arredores de Los Angeles. Era uma atividade modesta, mas dava, aproximadamente, semanalmente duzentos dólares a Dave, e tinha muitos seguidores jovens e entusiastas. Era divertido e era dele. “Eu recebi um telefonema de Ed Parker, que andava muito com Elvis naquela época. Ed disse que recebeu uma ligação de Elvis e que ele queria visitar a academia. Fiquei surpreso e muito lisonjeado. Eu disse, “How, com certeza. Às 16h00? Ótimo.’
“As quatro daquele dia uma Mercedes-Benz azul gigantesca, feita sobre encomenda chegou. Os caras vazaram para fora como se fosse um tsunami. O último a sair, é claro, foi o Rei Elvis.
“Foi uma visão impressionante. Havia todos estes membros da guarda do palácio em pé, na sua frente, como se encaixotassem o lugar e logo atrás

ELVIS: O QUE ACONTECEU?


vinha o rei. Mas o que foi mais divertido neste espetáculo era a aparência de Elvis. Estava cerca de setenta e quatro graus, talvez mais quente. De qualquer maneira, Elvis usava um, sobretudo inacreditavelmente grosso. Era preto com debrum vermelho. Ele tinha um anel em cada dedo, colar e um carneiro gigantesco na cabeça que eu fiquei sabendo mais tarde que o Hilton Hotel havia lhe dado de presente, e me foi dito que havia custado quarenta mil dólares. E então, veja só, em cima de sua cabeça, ele estava usando esse maldito turbante. Então me ajude, ele parecia que acabava de vir de um set de filmagens de um filme de Valentino.
“Sob este casaco, ele usava um kimono, o traje tradicional de karate. Era simplesmente bizarro, man. No entanto, minhas duas filhas pequenas, Lorie, doze e Kristie, onze anos, ficaram muito impressionadas. Ele parecia um xeique antigo, mas tudo o que ele queria era brincar no tatame de karate.”
Havia alguns outros alunos no estúdio e Elvis deve ter percebido que ele parecia extremamente fora de lugar. Ele ofereceu a Dave uma explicação: “Eu estou usando este maldito turbante porque eu não lavei o meu cabelo e ele está com uma aparência péssima, man.” Dave realmente não se importava. Ele admitiu que ficou impressionado que um homem como Presley se deslocasse de carro durante todo o caminho até Glendora apenas para vê-lo.
“Foi uma massagem em tanto para o meu ego,” diz Dave, “embora olhando para trás pareça meio ridículo.”
Esse dia foi a primeira vez que Dave viu Sonny West. “Ele não falou muito,” lembra-se Dave. “Ele ficou de lado muito calmamente. A sua aparência era um tipo de silêncio ameaçador. Ele estava atento para que nada acontecesse a Elvis, como nós brincávamos no tatame. Muito atento.
“É uma coisa engraçada quando você é do karate, você começa a conhecer muito sobre como uma pessoa move o seu corpo. Apenas a maneira como ele se segurava, a maneira como ele se movia,
ELVIS: O QUE ACONTECEU?



eu sabia que ele estava usando um coldre de ombro.”
“Sim”, lembra Sonny, “Eu tinha este coldre especial que segurava o 38 de cabeça para baixo em uma mola. Eu poderia sacar aquela coisa mais rápido do que você poderia dizer ‘karate’. Estávamos numa parte estranha de Los Angeles e sempre estávamos armados. Você nunca sabe o que pode acontecer quando se está próximo de Elvis, há tantos casos de incidentes que acontecem em volta.
“Além disso, todos esses retardados pulando em volta do chão, fazendo karate e outras coisas. Senti-me mais seguro.”
Dave tinha um parceiro na academia chamado Jim Thompsom (nenhuma relação com Linda Thompson), que, lembra Dave, “falou-me, ‘Tenha cuidado com aquele grandalhão estúpido no canto que carrega uma pistola.’ Era, naturalmente Sonny, que entre o seu silêncio e sua arma, olhava ameaçadoramente, mas que, naturalmente, tornou-se um amigo muito próximo.”
Presley pareceu se animar com a atmosfera de karate. Ele estava se tornando muito expansivo em sua conversa. Ele dizia na reunião, que incluía Sonny, Ed Parker, Charlie Hodge o guitarrista rítmico de Elvis, e Gerald Peters, o seu motorista, um inglês de humor seco que já havia dirigido para Winston Churchill, o que ele pretendia fazer para o futuro do karate. “Vou começar o meu próprio sistema de karate,” prometeu Elvis.
“Faremos o nosso próprio filme sobre a arte e as nossas próprias competições.” O próprio Presley planejou estrelar o papel principal como o chefe durão.
Naquele dia Presley ficou lá, sob o olhar vigilante de Sonny, por aproximadamente uma hora. Ele executou alguns chutes e movimentos de karate básicos. Mas Dave notou algo sobre os seus movimentos que foi muito semelhante ao que ele viu na primeira vez quando ele o conheceu na academia de Ed Parker. “Você tinha a idéia de que se Elvis tivesse realmente se dedicado à arte, ele poderia ser bom. Mas ele só brincou com ela. Ele nunca trabalhou realmente duro
ELVIS: O QUE ACONTECEU?




na conduta. Ele também parecia tropeçar muito, desastrado e hesitante nos movimentos.”
Embora a visão de um homem vestindo um casaco preto e vermelho, turbante, colares e anéis, cortando o ar com golpes de karate e chutes, era uma visão bastante curiosa, havia outra coisa que parecia fora de foco. “Ele suava profusamente,” diz Dave. “Quero dizer, ele tinha o direito de se vestir com quantas roupas quisesse, mas, man, vazava literalmente dele. E os seus olhos estavam enormes, vermelhos e lacrimejantes. Era como se ele tivesse um caso gravíssimo de gripe ou febre. Eu simplesmente não posso apontar o que estava errado com ele.”
Depois da breve visita, Elvis Presley levou sua comitiva de volta para o Mercedes azul. Quando o motorista impecável, Peters, segurou a porta aberta para Presley, dois estudantes de Dave Hebler se entreolharam. “Man,” disse um para o outro, “Eu gostaria de ter metade de tudo que ele tem dentro dele.”
Ambos eram jovens que tiveram experiências com drogas perigosas.
.......continua

encontro de fás de elvis em ribeiráo preto

Tributo reúne fãs de Elvis Presley neste sábado

Mais de 300 admiradores do Rei do Rock são esperados a partir das 20h

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Ele morreu (ou não) há 34 anos, mas seu estilo e músicas se perpetuam pelas gerações. O dia da morte de Elvis Presley é 16 de agosto, data em que fãs de todo o mundo rendem homenagens ao Rei do Rock. Em Ribeirão Preto, o tributo completa dez anos em 2011 e acontece neste sábado (13), às 20h, no espaço La Maison.
Para esta edição, o evento traz o título “Uma Noite no Hawaii”, em referência ao show transmitido para todo o mundo que o astro fez em 1973. “Resolvemos adiantar porque é o dia em que as pessoas podem ir”, diz o idealizador da festa, Antonio Fernandes Batista, 59 anos, mais conhecido como Tony Elvis, que gerencia a Pelvis Discos, loja de artigos musicais existente há 16 anos, na Rua Duque de Caxias, que se tornou ponto de encontro dos fãs de Elvis.
A paixão pelo ídolo norte-americano começou na infância, através do cinema, quando Batista ainda morava na cidade natal, Serrana. “Quando eu era criança vivíamos na roça, mas íamos às matinês de Serrana, não saíamos do cinema”. O primeiro filme que Tony viu foi “Prisioneiro do Rock”, em 1960. “A gente viu o cara no cinema, aquele jeito de cantar nos cativou e até hoje cativa os mais
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jovens”, comenta.
O tributo que vai reunir imitadores e fãs de Elvis é apenas uma das evidências dessa admiração antiga. Em seu sebo, Tony acumula mais de oito mil LPs do roqueiro à venda. Em casa, os artigos de colecionador somam pelo menos 200 DVDs e mais de 300 CDs. Tanta admiração que se estendeu para os filhos do comerciante. Um deles, de 20 anos, inclusive se chama Daniel Elvis Batista. “Foi uma homenagem”, conta.
Com direito a telão e sorteios de camisetas, o evento programado para acontecer às 20h reunirá quatro cantores especialistas no ícone da música mundial. Três de Ribeirão, Flávio Nucci, Gustavo e José Carlos, e um de Porto Ferreira, Josué. A expectativa é de que mais de 300 pessoas compareçam. “No começo era 40, 50 pessoas que iam. Mas com os anos foi aumentando. É para quem realmente gosta de Elvis”, explica Batista.
Fã desde 1976, quando o ídolo já estava na fase final de sua carreira, Flávio Ricardo Fabrício Nucci, 43 anos, vive sua admiração no dia-a-dia pessoal e profissional. “A primeira vez que vi Elvis foi em um programa de TV. Era um show dele. Achei super legal. Era um artista completo, diferente dos que existiam na época”, afirma Nucci, que desde 1992 faz cover do ídolo.
A paixão se tornou atividade profissional por incentivo de um amigo de Bauru, músico e cover, que o convidou para as primeiras apresentações. “Estávamos em um churrasco quando ele me convidou para cantar umas músicas do Elvis e o pessoal achou divertido”, lembra o investigador de polícia aposentado, que cita American Village, “com uma letra muito profunda” e Bridge Over Troubled Water como algumas de suas canções preferidas. “Ele morreu materialmente, mas um artista somente morre quando é esquecido”.
Desde que se entende por fã, Flávio faz de tudo para melhorar suas performances de palco. Fez aulas de técnica vocal, possui quatro vestimentas especiais, além de uma réplica do violão de Elvis e já visitou a mansão do ídolo, em Memphis, nos EUA. O próximo passo é fazer uma cirurgia para afinar o nariz, avaliada em R$ 5,5 mil, para ficar ainda mais parecido com o rei. “Estou fazendo minhas economias”, disse.

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ServiçoUma Noite no Hawaii - Tributo a Elvis PresleyLocal: La Maison (Rua Olavo Bilac, 1.180, Centro – Ribeirão Preto)
Data: 13 de agosto (sábado)
Horário: 20h
Ingressos: R$ 15
Informações: (16) 3289-2366

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Elvis não morreu e estará em Londrina em tributo



A Elvisback Big Band sobe ao palco do Teatro Ouro Verde (rua Maranhão, 85) no próximo 19 de agosto, às 21h, para realizar um tributo ao Rei do Rock. O ''Elvis in Concert'' também faz menção ao aniversário de 34 anos da morte de Elvis Presley, uma vez que a apresentação acontece três dias após a data.

Desde 2006 na estrada, o grupo se destaca pela alta qualidade de suas performances, que trazem um conjunto completo de instrumentistas para interpretar as canções que fizeram sucesso na voz marcante de Elvis. Além disso, o vocalista, Adam Presley, preza pela caracterização fidedigna, que faz o público ter a impressão de estar diante do cantor norte-americano.

A Elvisback Big Band figura entre as melhores formações que fazem cover do ícone na América Latina. Originário de São Paulo, o grupo já realizou, em cinco anos de trabalho, diversas turnês pelo Brasil, com apresentações nas principais cidades do País.

Os ingressos para o show já estão sendo comercializados. Eles podem ser encontrados na loja Trapézio (rua Paranaguá, 921-loja 3) e nas Livrarias Curitiba do Shopping Catuaí. A entrada inteira custa R$50,00 e a meia R$25,00. Assinantes da Folha de Londrina pagam R$35,00.

Serviço:

''Elvis in Concert''

Onde: Teatro Ouro Verde (rua Maranhão, 85)

Quando: 19/8, às 21h

Quanto: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia); R$35,00 com o bônus da Folha de Londrina

Postos de venda: Trapézio (rua Paranaguá, 921-loja 3, telefone 3324-6905) e Livrarias Curitiba (Shopping Catuaí, telefone 3294-8300)

livro Elvis What Happened? completo parte 2



 
continuaçáo do livro Elvis What Happened?
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


ele não iria desistir, ele teria morrido em vez de cortar aquele cabelo.”
Na verdade, ao longo do caminho Red lembra-se, houve uma época que Elvis pensou que seu cabelo ia ser cortado, ele tinha um olhar em seu rosto que deu a impressão que ia morrer. Não foi muito depois da primeira operação resgate de Red. Naqueles dias, quando as crianças foram proibidas de fumar nas dependências da escola, o banheiro era o fumódromo. Era lá que todos os fumantes se reuniam para dar os seus tragos, longe dos olhos vigilantes dos professores. Red entrou para urinar.
“O lugar estava cheio de fumaça, você mal podia ver um palmo a sua frente além da névoa fumarenta,” Red relembra, “Mas eu podia ver longe o bastante para perceber que o velho ‘E’ estava cheio de problemas novamente. Cerca de quatro ou cinco rapazes cercavam-no, e eles o seguravam e empurravam-o contra a parede e, em seguida, agarravam-o por trás. Eles gritavam e riam e debochavam dele e de seu cabelo. Eles decidiram que iriam cortar o seu cabelo.
“Agora, um cara inteligente normalmente mantém o nariz fora dos problemas das outras pessoas. Eu conhecia os caras que estavam molestando Elvis. Eles estavam no time de futebol. Suponho que eles adquiriram essa idéia de cortar o cabelo do velho Coach Boyce. Os caras que estavam importunando Elvis não eram rapazes totalmente maus, apenas um pouco barulhentos e essas coisas. Mas quando eu vi a expressão de Elvis, aquilo provocou algo dentro de mim. Quero dizer, nós éramos crianças e eles não iam matá-lo nem nada, mas havia aquele olhar apavorado em seu rosto. Ele parecia um pequeno animal assustado e eu não agüentava vê-lo assim. Quando você é muito pobre, você tende a deixar o mundo cuidar de suas próprias preocupações, mas aquela cara do Elvis posso vê-la ainda agora. E há vi muitas vezes depois, e ela sempre tinha o mesmo efeito sobre mim. Simplesmente tocava algo dentro de mim. É o rosto de uma criança que pede ajuda.”
Red rapidamente caminhou até a parede onde
a turma tinha imobilizado Elvis. “Agora, veja,” disse Red ao bando, “isto não vai fazer bem a ninguém. Não há necessidade disto. Se ele gosta de seu cabelo assim, bem, não há sentido em cortá-lo. Agora, se vocês cortarem o seu cabelo, isto vai se transformar em outra coisa.” Mais uma vez aquela fala arrastada, preguiçosa, tranqüila tinha um efeito dramático. O bando deixou Elvis ir. Antes que Elvis partisse, ele dirigiu um olhar para Red que lhe agradecia um milhão de vezes.
Dave Hebler, que conheceu Red como alguém comum, resume Red desta forma: “Você sabe, se um cara me aborrece, eu vou embora. Se ele me seguir e insistir, então, tudo bem irei para cima dele. Agora com Sonny, se alguém o aborrecer, ele tentará falar com o cara, e se isso não funcionar, então ele vai para cima dele. Mas com Red, se alguém o aborrecer, ele lhe dá um aviso de dois minutos. Se você não entender a mensagem rápido o bastante, boom, tudo está acabado.” Durante os dias posteriores, os três juntos pareciam os Três Mosqueteiros.
Elvis viu Red no dia seguinte e lhe agradeceu timidamente. Não deve ter sido fácil para Elvis, um ano mais velho do que Red e um ano a frente dele na escola, ter que agradecer a ele duas vezes por livrá-lo de problemas.
“Nos anos posteriores”, diz Red, “ele recordava aqueles dois incidentes, embora nunca os mencionasse. Elvis nunca se esquece de porra nenhuma; ele tem uma memória de elefante. De qualquer maneira, você sabe naquele ano de 1952 me coloquei no papel de protetor de Elvis. Não foi um papel que procurei, apenas aconteceu dessa maneira.”
Foi um papel que Red assumiu durante os vinte e quatro anos seguintes de uma forma ou de outra. “Elvis tinha um sistema comigo. Às vezes ele se parecia com uma criança mimada que precisava ser repreendida, outras vezes ele era tão desamparado e precisava de ajuda que era como se fosse meu próprio filho. Foi um trabalho que eu prontamente assumi e que tinha muita diversão e muita mágoa. E mesmo agora, ainda sinto que é a minha função, mesmo que nunca volte a vê-lo novamente.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?




Delbert “Sonny” West passou as mãos em seu corte de cabelo eriçado da U.S. Air Force e assistiu ao espetáculo diante dele com admiração. Apenas meia hora antes, ele havia entrado pelos portões principais do Rodeo Grounds em Tucson, Arizona. Com ele estava uma garota tranqüila, caipira do Sudoeste cuja conduta sugeria que quando alguém inventou a virgindade e a torta de maça, devia tê-la em mente. O rosto delicado e o melhor vestido de domingo que ela usava disseram-lhe imediatamente para resistir à tentação e evitar qualquer mau pensamento.
No entanto, apenas meia hora depois, ela estava se comportando totalmente fora do personagem – como uma ninfeta sedenta pelo sexo. Talvez ele estivesse errado, depois de tudo a noite não terminaria sem recompensa. A razão para a sua transformação estava lá no palco – Elvis Aron Presley, o garoto da Humes School, onde Sonny West também esteve quatro anos atrás.
Elvis Presley, com seu cabelo que brilha como couro envernizado, escancarava sobre o microfone as mais sugestivas maneiras. A sua virilha girava a polegadas do pedestal do microfone, e ele tremia em movimentos convulsivos, como se possuído por um espírito alienígena. Quando ele cantava devagar ele soluçava. Quando ele cantava acelerado ele hipnotizava seus adoradores. As mulheres pareciam ser atacadas por emoções diversas, da compaixão maternal a obediência parecida a de um escravo. Os seus lábios pendendo para o lado direito de sua boca, arrogantemente fazendo uma expressão de triunfo. Então sua boca entortava de dor, e mil mulheres gritavam em compaixão e queriam embalar a pobre criança em seus braços.
“Since mah babeeee left me...” As palavras de “Heartbreak Hotel”, já um fenômeno em vendas, tinham as mulheres chorando a dor de sua perda.
Meu Deus pensou Sonny West, este é o Elvis Presley de rosto espinhento, que há apenas quatro anos teve que recorrer ao meu primo Red para livrá-lo de problemas. “Era difícil de eu acreditar”, recordou ele.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Sonny estava tendo problemas consideráveis para manter a Miss maçã em seu assento. Sonny estava na força aérea e tinha ido ao Rodeo Ground, que não ficava longe de sua base, para ver porque todo esse reboliço em torno do garoto que havia freqüentado a mesma escola que ele. “Acredite-me esta moça se transformou diante dos meus olhos. Eu tinha ouvido toda a publicidade e eu sabia que Red era muito próximo a Elvis, mas realmente não pareceu ter qualquer impacto sobre mim. Ele era apenas um cantor de country and western que tinha a batida do rock ‘n’ roll. Mas esta menina, estou lhe dizendo, se alguém a tivesse coagido ao ato, e em seguida, arrastado-a para a cama, teria acontecido naquele momento. Toda vez que ele se mexia parecia que duzentas meninas ficavam fora de si. Então, depois do show, a minha garota voltou a ser o que era antes. Era como se todas naquele instante enxergassem somente Elvis e ninguém mais.”
Sonny nunca marcara gol com a moça, mas o incidente deu-lhe uma visualização do controle impressionante que Elvis tinha sobre o público feminino, um poder que Sonny viu potencializado mil vezes nos anos seguintes. Sonny nunca conheceu Elvis na escola. “Somente o via no corredor de vez em quando,” ele lembra. “Estava cerca de quatro anos atrás dele, assim não cheguei a conhecê-lo. Talvez se ele tivesse sido um grande herói do futebol ou se tivesse sido um valentão bom de briga, talvez ficasse interessado em saber mais sobre ele, mas na realidade ele era apenas um garoto mais velho que passou a ser notado porque ele tinha aquele cabelo comprido e roupas extravagantes. Ele não era mais do que um João ninguém.”
Mas agora Elvis Presley era de fato alguém – Sonny percebia, tinha algo escondido dentro dele quando esteve na Humes High School. Que agora transbordava.
Sonny quis ir aos bastidores naquela noite e tentar ver Elvis, mas ele era muito tímido, e de qualquer maneira ele provavelmente não teria sido capaz de chegar perto dele. O ano era 1956, e “Heartbreak Hotel” batia recordes de vendas em todo o país.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?




Os religiosos estavam pregando sobre o mal de Elvis Presley. Mesmo a imprensa Comunista da Europa Oriental viu Elvis Presley como a razão principal para o alto índice de degeneração dos jovens americanos. Na verdade, eles disseram, Elvis Presley era a melhor razão para que os jovens comunistas permanecessem comunistas.
No apelo popular, Elvis Presley superou até Valentino. Havia Frank Sinatra, também, é claro, mas Elvis era alguém que a juventude americana poderia chamar de um dos seus. Mais dois anos de histeria mundial sobre Elvis passariam antes que Sonny West o conhecesse.
“Eu sabia que o meu primo Red estava muito próximo de Elvis,” Sonny lembra. “Eles se tornaram como irmãos. Mas quando eles estavam se unindo eu estava em outro lugar. Então eu entrei na Força Aérea, por isso não estive junto no começo, como Red. Conheci-o em 1958. Elvis estava muito perto de entrar no exército, e Red havia feito uma tarefa nos fuzileiros navais
“Quando Red voltou a Memphis de licença, ele sempre estaria com Elvis em seus shows, na verdade qualquer lugar que fosse Red estava com ele. Eu acabava de sair da força aérea, e disse a Red que queria conhecê-lo. Eu era um garoto típico do Sul na época. Um caipira que era muito fácil de impressionar.”
Se Sonny esperava ver um sofisticado superstar com óculos escuros e uma taça de champanhe nas mãos com outras celebridades, ele se decepcionaria. “Red me disse que iria me apresentar”, lembra Sonny. “Então ele me disse para ir até o Rainbow Roller Skating Rink. A patinação era um sucesso naqueles dias em Memphis. Se você não ia ao cinema então você ia ao Rainbow.” Elvis estava com vinte e três na época e era a maior estrela da música no país.
Hoje os superstars de vinte e três anos de idade iriam para uma pista de patinação com o mesmo entusiasmo que iriam a uma igreja. Mas Elvis era um tipo diferente de superstar. Apesar de suas rotações ultrajantes no palco, ele era muito fiel às suas profundas raízes do Sul.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Ele vivia com os seus pais, a quem ele adorava. Ele era educado ao ponto da humildade, com os mais velhos, e os seus prazeres eram bastante simples.
“Naqueles dias”, diz Sonny, “Elvis alugaria a pista de patinação para ele e os seus rapazes da meia-noite para frente. Muitas vezes haveria fãs, e ocasionalmente eles participariam. Ele sempre foi educado e atencioso para com eles.” Para a maioria com vinte e três anos a patinação provavelmente teria parecido um pouco juvenil. Mas foi como se Elvis tentasse compensar as coisas que ele tinha perdido. Elvis continuaria visitando aquele rinque ao longo dos anos 60.
Outras noites, ele iria alugar o Memphis fairgrounds direto com o proprietário, uma personalidade local chamado Wimpy Adams. Ele se divertiria na montanha russa e nos carros bate-bate com seus amigos de Memphis, até a alvorada em algumas manhãs. “Era uma brincadeira simples, divertida, mas estiveram entre os melhores dias de nossas vidas. A vida de Red, a minha vida e eu sei que a vida de Elvis também.”
Sonny conheceu Elvis em uma noite de primavera de 1958. Ele foi ao rinque com o seu cunhado, Bill Thorpe, um excelente atleta, que foi campeão de boxe na Memphis All-Schools Boxing. “Era um pouco antes da meia-noite, e nós apenas passávamos o tempo em torno da borda da pista até Red chegar patinando com Elvis. Ele nos apresentou e Elvis não poderia ter sido melhor. Ele apertou minha mão e perguntou sobre o meu tempo na força aérea. Patinamos durante algum tempo. Ele parecia genuinamente interessado em mim e o que eu tinha a dizer. Ele foi apesar de quem era um rapaz muito comum. Ele era tão bonito como o inferno, mas ele parecia não levar muito a sério todas as garotas que caiam em cima dele. Não tinha subido a sua cabeça. Você simplesmente não conseguia encontrar um cara mais agradável.” Nos anos que se seguiram, Red sempre se lembraria da primeira impressão de Sonny, ele teria um nó na garganta, porque Elvis, de fato se modificou; mesmo que não fosse por sua culpa, ele mudou.
Elvis virou-se para a pista, estendeu um caloroso aperto de mão, deu aquele sorriso com os lábios para o lado e começou a rir olhando para Sonny e Bil Thorpe. Ele os deixou com o comentário “Carne nova, hein?”
Red sorriu para Elvis, esfregou as mãos e disse, “Sim, Elvis, carne nova.” E nem Sonny nem Bill entenderam o que significava, embora em breve compreendessem.
Elvis, Red e uma multidão de pessoas íntimas, incluindo os primos de Elvis, Bobby e Junior Smith, começaram a patinar em torno do ringue. Sonny reconheceu os meninos Smith. Eles tinham outro irmão, Billy, que passaria a fazer parte da comitiva de Presley quando Sonny deu o fora. Bobby e Júnior não foram tão afortunados. Eles eram a ovelha negra da família Presley e posteriormente foram exilados para os limites externos do grupo, mas naquele tempo eles eram tão hábeis patinadores como se poderia encontrar em Memphis.
Um pouco depois da meia-noite, Sonny e Bill Thorpe perceberam que várias caixas de papelão foram trazidas a cena. Dentro havia uma variedade de proteções almofadadas para as canelas, ombros, cotovelos e joelhos.
“Parecia uma idéia bastante razoável,” relembra Sonny. “Não éramos patinadores muito bons, portanto começamos a colocá-los. Se caíssemos não nos machucaríamos, e em vista que a maioria de nós jogava futebol, era uma boa idéia para evitar ferimentos.”
Então Sonny e Bill viram para que as proteções serviriam realmente, e eles perceberam o que significava a expressão de Elvis “carne nova”. O grupo tinha se dividido em duas equipes e jogavam um jogo chamado “guerra”. O jogo tinha regras extremamente simples. Ambas as equipes atacavam um ao outro, e o objetivo era bater na base dos pés.
Sonny lembra-se de Bill Thorpe observando: “Nós dissemos, ‘Você está louco, eu não vou participar desta coisa.” Sonny não foi tão prudente, em particular como o seu primo, Red atreveu-se a subir na pista.
Sonny diz: “Eu devia estar louco, mas já era tarde demais. A próxima coisa que eu sabia é que estava na pista.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Junior Smith foi o árbitro. Ele soprou o apito e a guerra começou.”
Sonny estava no time oposto a Red e Elvis. Não havia regras, exceto um acordo entre cavalheiros de que não haveria golpes. Apesar do fato que o cara mais duro da equipe adversária era Red West, Sonny não tinha nenhuma grande preocupação em relação a ele.
“Mas, céus, havia uma garota eu nunca vou esquecê-la... ela tinha um corpo achatado e quase me mata”, disse Sonny. “Eu estava patinando, então zás, essa menina me derrubava. Elvis se deu conta e deu uma gargalhada. Levantava-me e, zás para o chão eu iria de novo. Quando eu vi a mulher do outro lado, eu estava pronto para ir para cima dela, eu queria matá-la.
“Aproximadamente depois de meia hora que ela tinha me partido ao meio. Ela me fez derrapar sobre a grade e rasguei o meu rosto. Elvis sempre tinha um homem para os primeiros socorros ali. Então ele me ajudou a levantar e fui novamente para o chão.
“Por fim, eu a vi vindo em minha direção, e eu me preparei para mandá-la pelos ares.
“Bem, man, foi um erro. Quando ela me acertou, me deixou mais plano que uma moeda. Eu, seis pés e duas polegadas e uma garota achatada me bate na bunda. Desta vez, ela me bateu tão forte que eu bati a minha cabeça no chão e foi isso. Eu perdi os sentidos. Quando recuperei os sentidos, Elvis estava em pé em cima de mim, rindo aquele riso infantil. Ele olhou para baixo e disse, ‘Carne nova, hein?’ Aqueles filhos da puta sabiam desde o início o que ela pode fazer. Mas foi muito divertido e era divertido estar com Elvis.”
Sonny e Red relembram que Elvis jogou duro e com muita resistência naquelas noites, e deleitou-se com as adversidades e quedas. Finalmente, Elvis Aron Presley era um dos caras.
“Bem, não exatamente,” corrige Red. Nós assegurávamos que ele nunca se machucasse. Sempre cuidávamos dele. Ninguém pegou Elvis. A maioria de nós
ELVIS: O QUE ACONTECEU?





amigos muito próximos. Ocasionalmente, um estranho tentaria se mostrar para sua namorada, tentando tirar Elvis.
“Aproximadamente uma semana depois que Sonny veio à pista. Houve um sujeito que estava fazendo a si mesmo de idiota. Indo para cima de Elvis e ninguém mais. Bem, nós cuidamos dele direitinho. Depois da primeira noite, Sonny e eu estávamos sempre na equipe de Elvis.
“Bem, esse cara, Sonny e eu lhe ensinamos uma lição. Nós o acertamos e o enviamos a cerca de quinze pés de altura. Sorte ele não ter batido na grade, ou teríamos que matá-lo. Elvis gostava desse tipo de lealdade.”
Elvis estava a apenas algumas semanas de ir para o exército. Ele teve uma afinidade imediata pelo estilo rude de Sonny. Red sabia que Sonny ia estar na equipe de Elvis por um longo tempo. Elvis tinha dito a Sonny que quando ele desse baixa no exército, ele gostaria de vê-lo mais.
Houve apenas uma pequena nota de discórdia. Elvis disse a Red, uma semana antes de partir para a Alemanha, “Ele é um bom rapaz, o seu primo Sonny. Mas ele nunca para de dizer ‘filho da puta’. Ele chama a todos de ‘filho da puta’. Eu apenas queria que ele parasse de dizer isso o tempo todo.”
 
 
" Elvis luta pela proibição do livro que diz tudo."
Capílulo - 3


“Elvis acha que você é um bom sujeito,” Red disse a Sonny, “mas a sua maneira de xingar muito, dizendo ‘maldição’ e chamando a todos de filho da puta.” Ambos riram. Mas como Sonny tornou-se mais intimo, muito mais intimo, ele percebeu que o palavrão filho da puta para Elvis consistia em um insulto particularmente profundo. Se Priscilla Presley foi, como aponta Red, uma das duas pessoas a quem Presley verdadeiramente amou, então a outra era a sua mãe, Gladys Presley.
Sonny diz: “Era como se o palavrão fosse um insulto imediato a sua mãe, e, o homem, pisava em terreno perigoso com Elvis.” Foi em 1963 que Sonny viu o palavrão provocar um flash incontrolável de temperamento.
Até então, Presley estava faturando cerca de três milhões de dólares por ano, e os seus hábitos de gastos tinham conseguido proporções exóticas. O seu compromisso com os filmes fez com que ele passasse mais tempo em Hollywood. Junto com uma frota espantosa de carros, Presley alugou, e posteriormente comprou algumas das melhores e mais elegantes casas que Tinseltown pode oferecer. Uma em particular que ele alugou ficava em Bel Air, na Belagio Road. Era o tipo de casa que as crianças pobres de Memphis sonhavam quando eles folheavam vorazmente as revistas de cinema.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Elvis era especialmente generoso com a sua hospitalidade. Suas casas estavam sempre à disposição de seus amigos e do bando sempre fiel de sulistas que tinham sido apelidados pela imprensa de “A Máfia de Memphis.” Se ele gostasse de você, você estava dentro, e quando Elvis gostava de você, não havia meia medida. Roupas, festas, Cadillacs, faziam parte do pacote de ser “um amigo.” Em troca ele exigia lealdade cega e uma fé que tudo o que ele fizesse era o certo.
Nesta determinada noite, que está indelevelmente impressa na mente de Sonny, Elvis manteve a casa aberta. O lugar foi feito para diversão e jogos. Além de sua decoração luxuosa, havia uma sala especial para festas que continha todos os tipos imagináveis de jogos de pimball. No centro da sala havia uma mesa de bilhar tamanho grande de competição. A sala ficava em um nível mais baixo. A poucos passos da sala de jogos, você era levado para uma sala gigantesca. Sonny sabia que haveria alguns rapazes jogando em torno de uma festa improvisada. As filmagens de Fun in Acapulco tinham terminado e todos estavam relaxando. “Eu estava no International House of Pancakes on the Strip, e trouxe essas duas garotas bonitas. Uma das meninas mais tarde tornou-se uma atriz bastante conhecida, e a outra – vamos chamá-la de Judy (que não é o seu nome real) – era um coisinha doce. Eu acho que ela provavelmente está casada agora, então eu não quero embaraçá-la, identificando-a.
“De qualquer modo eu as levei até a casa, e há um movimento intenso acontecendo lá em cima. Dependendo do seu humor, Elvis em uma noite dessas, pode dizer olá a todos e ir direto para a cama. Outras noites ele não iria sequer descer, mas se ele estava à procura de um pouco de ação, ele bajularia alguma moça durante algum tempo e logo a levaria para cima. Nesta noite, Elvis não parece estar fazendo qualquer dessas coisas. Ele estava muito cansado e parecia um pouco agitado. Eu entrei e lhe dei um grande olá. Ele queria que eu jogasse bilhar com ele. Agora eu tinha essas senhoras comigo, mas quando Elvis
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


quer que você faça alguma coisa, você faz. Então eu deixei estas duas pequenas para os outros abutres lá em cima e comecei a jogar bilhar com Elvis.
“Depois de um tempo começamos a jogar parceria com dois outros caras da festa. O humor de Elvis não estava sendo ajudado pelo fato que ele errava as suas tacadas o tempo todo. Como em todos estes casos, fiquei um pouco tenso, sabendo que Elvis pode se irritar nestas situações. O que me deixou mais preocupado foi o fato que havia um monte de gente lá, várias garotas, e eu estava com medo que ele fizesse algo na frente de todos eles.” A intuição de Sonny foi chocantemente precisa.
Por esta altura, Judy tinha ficado um pouco entediada com a festa. O homem que tinha vindo com ela, Sonny, parecia muito ocupado jogando sinuca para tomar conhecimento dela. Ela decidiu partir. “De qualquer forma, Elvis estava prestes a dar uma tacada e a pequena Judy vem descendo as escadas para a sala de jogos.”
Ela chamou-lhe, “Eu acho melhor eu ir embora agora, Sonny. Você pode manobrar o seu carro, por favor? Ele está bloqueando o meu e não posso sair.”
Sonny respondeu, “sim, querida, apenas um minuto.”

Elvis levantou-se lentamente da mesa onde ele estava prestes a acertar uma tacada. “Sonny que diabos ela quer?”
Sonny deu de ombros. “Nada, chefe. Ela só quer que eu manobre o meu carro para que ela possa sair.”
Isso não satisfez Elvis. “Para o inferno, man, você está jogando. Deixe que ela ache outra pessoa para manobrar o maldito carro.”
Judy corou com o embaraço. Ela nunca teve a oportunidade de conhecer Elvis, embora ela o admirasse, e agora aqui ele a mandava par o inferno. Judy respondeu, “Olhe, me desculpe somente não conheço ninguém mais aqui. Por isso eu pedi para Sonny. E Sonny, se você apenas manobrá-lo, eu partirei. Sinto muito incomodá-lo.” Judy parecia que queria pular em um buraco em qualquer lugar. Os olhos de Elvis Presley estreitaram-se, ele se levantou e seus lábios entortaram para trás. Sonny conhecia os sinais.
“Maldição!” Elvis gritou. “Maldição, você não ouviu o que eu disse? Consiga alguém para manobrá-lo.”
Judy já tinha aturado bastante constrangimento e retrucou de volta. “Vá para o inferno você, filho da puta.” que o fez. Aconteceu muito rápido.
“Ele tomou o taco de sinuca na mão,” Sonny lembra. “Então, como se ele lançasse uma lança, ele apenas inclinou-se e jogou-o direto através da mesa de sinuca. Ela não teve tempo de desviar. A ponta do taco de sinuca apontou diretamente em seu corpo. Bateu um pouco acima do mamilo do peito esquerdo. Ela não gritou. Pareceu mais com uma respiração aguda, e ela se contorceu para trás no chão.”
Sonny arremessou-se em volta da mesa onde Judy estava deitada no chão. “Judy, Judy, você está bem, querida?” Sonny estava preocupado. “Ela estava muito pálida. E ela estava lá soluçando baixinho. Seu rosto estava mais branco do que sorvete de baunilha. Eu estava com medo de que algo ruim pudesse ter acontecido. Foi um golpe em tanto.”
Quando Sonny gritou e perguntou a Judy se estava tudo bem, Presley pegou outro taco e respondeu, “Inferno sim, ela está muito bem. Foi apenas uma daquelas quedas dramáticas. Arraste o rabo para fora daqui.”
Sonny apanhou Judy, que soluçava baixinho em seus braços e levou-a para o nível superior da toca, e deitou-a suavemente em um sofá. Um silêncio caiu sobre a festa. Todo mundo parecia estar embaraçado. Elvis chamou Sonny para que ele voltasse para a mesa de sinuca, “ela estava sofrendo,” lembrou Sonny. “A sua cara estava toda contorcida de dor. E ela soluçava. Jesus, eu me senti horrível. Eu falei com ela, tentando acalmá-la. Mas ela estava com dor e estava louca, e eu não a culpo por estar louca.”
Ela olhou para Sonny e repetiu, “Esse filho da puta, por que ele fez isso? Eu nunca fiz nada para ele. Ele não precisava ter feito isso.”
Ela estava segurando o seu peito e chorando. “Puxa querida”, disse Sonny, “Lamento o que aconteceu. Eu sei que ele não quis fazer isso. Foi uma daquelas reações
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


sem pensar, você sabe. Foi o temperamento. Ele não quis fazer isso. Vai dar tudo certo. “Sonny estava com raiva de si mesmo. Aqui ele estava encobrindo Elvis no que ele pensava ser um ato particularmente brutal. Se qualquer outro homem tivesse feito isso na presença de Sonny, ele o teria esquartejado.
“Então,” relembra Sonny, “Ela começou a falar sobre processar Elvis. Eu estava preocupado com isso no fundo de minha mente. Ela tinha cada maldito direito de processá-lo. Eu disse-lhe para não ser boba. Ela devia esquecer isso. Então, eu muito gentilmente disse que ele estava em sua casa, e ela realmente o insultou, e havia muitos amigos em volta como testemunha e logo eu disse, ‘Quem você pensa que eles vão defender?’”
Judy soltava faíscas. “Eu não me importo a quem eles irão defender. Vou processá-lo. Ele merece.” Sonny sentia vergonha de si mesmo. Realmente não era o seu estilo. Aqui estava esta pequena, vítima de uma reação súbita de temperamento sádico, e ele estava tentando convencê-la de não processá-lo.
“Eu não a culparia nem um pouco,” ele diz, “mas eu estava tão próximo de Elvis. Era para mim uma segunda natureza defendê-lo, mesmo quando eu sabia que ele estava muito errado. Fizemos todos, uma lavagem cerebral em nós mesmos naquele modo de pensar.”
Judy levantou-se e partiu. Ela nunca entrou com uma ação.
Sonny voltou à toca depois que Judy partiu. Ele estava com raiva de Presley. Ele fechou a cara para o seu chefe do outro lado da mesa de sinuca, que agora tinha se acalmado e estava, obviamente, se sentido culpado. Ele estava tentando justificar suas ações. De jeito nenhum ele iria admitir que estivesse errado, de acordo com Sonny. “Olha Sonny,” disse ele, “se ela tivesse me batido ou me chamado de canalha ou tivesse me mandado se foder, tudo bem.”
Sonny fez uma careta. “Ei, cara, a garotinha está sofrendo. Não havia necessidade de fazer isso. Ela só queria que eu manobrasse o maldito carro.”
Elvis foi insistente dizendo que ele tinha o direito de fazer o que fez. Então ele disse timidamente. “Bem, man, ela
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


não deveria ter me chamado de filho da puta. Isso não está certo.”
Os médicos informam que um golpe particularmente severo na região sensível da mama pode provocar várias doenças, um tumor, um cisto ou um coágulo de sangue. Logo após o incidente do taco de sinuca, Sonny encontrou com Judy na Strip, em Hollywood. Ela ainda estava muito aborrecida com o que tinha acontecido.
“Pedi desculpas a ela, porque foi um mau negócio e eu gostava bastante dela. Senti-me responsável, porque eu a trouxe para o lugar. Enfim, eu não sei se é verdade ou não, mas ela me disse que o taco de sinuca tinha danificado alguns nervos do peito esquerdo. O mamilo do peito esquerdo tinha ficado mais baixo do que o mamilo do direito. Porra me deixou irritado. Ela era um docinho, uma pequena bem atraente... Filho da puta, que me deixou com raiva.”
.....continua
no video a baixo um dos trairas Dave Hebler aparece com elvis em 1974 na escola de karate de ed parker

http://www.youtube.com/watch?v=szM92dl6T5k

.....continua

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

livro Elvis What Happened? completo parte 1

um dos livros mais expresivos da vida de elvis conta coisas ocultas de sua vida fora dos palcos apartir de 1977 o porque de sua queda fisica ?. de seu fim livro escrito por sony e red west que ficaráo conhecidos como traidores
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Las Vegas. É fevereiro e o ar é tão fresco e limpo, quase crepitante. A temperatura está abaixo de zero em Nova York. Está chovendo em Los Angeles. Mas, em Las Vegas, é tempo de festa, como de costume. No andar térreo desse monumento à indulgência humana denominado Las Vegas Hilton, os vendedores de New Jersey e Ohio estão cambaleando sobre mesas de blackjack, copos de uísque em suas mãos. Suas esposas estão jogando fichas nos viciantes caça níqueis.
Acima do cassino, no trigésimo andar deste gigantesco hotel, na suíte Imperial, o clima é sombrio, silencioso e tenso. Dois homens brutos com seus sapatos feito sob medida mergulhados no grosso carpete, severamente inspecionam o mundo de sonhos quatrocentos metros abaixo deles. Como uma explosão gigante em uma fábrica de tintas, as luzes piscam convulsivamente, costurando uma colcha de retalhos da loucura que parece apropriada nesta Meca da insanidade.
Normalmente, qualquer um lá embaixo no cassino teria dado os seus dentes caninos para estar na suíte de luxo. Há champanhe na geladeira, Dom Perignon resfriada a perfeição. Comidas exóticas estão à disposição a cada minuto do dia e da noite em uma cidade que não se importa com o que você quer comer, seja um pequeno breakfast ou um banquete de cinco pratos. Alguns telefonemas casuais podem lotar a suíte com algumas das mulheres mais bonitas do país.

ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Mas agora Robert “Red” West, trinta e sete anos, e Delbert “Sonny” West, trinta e cinco anos, teriam feito qualquer coisa para estarem longe da suíte. Em qualquer lugar. Cem vezes antes naquela mesma suíte tinha sido diferente. Eles haviam desfrutado das festas, as celebridades, as mulheres bonitas, a bebida, os risos. De vez em quando, eles permitiram-se um sentimento de presunçosa satisfação. Não era uma vida ruim para um par de caipiras de Memphis, Tennessee, cuja única ambição, quando deixaram a escola tinha sido a de conseguir um emprego estável. Não tinha sido mau em absoluto nas noites de abertura, esfregando os ombros com milionários e estrelas de cinema, os homens que lhe davam tapinhas nas costas, pagavam bebidas, e os chamavam pelo primeiro nome.
É diferente agora. Muito diferente. São 3h00, da madrugada do dia 19 de fevereiro de 1973, e a festa acabou. O champanhe ficou no refrigerador. Sonny e Red contentam-se com a cerveja. Não existe nenhum telefonema para garotas bonitas ou estrelas de cinema. Os dois erguem as latas de cerveja até os seus lábios, as suas jaquetas habituais abertas e seus instrumentos de oficio fora do coldre de couro que cada um usa do lado esquerdo do peito, uma calibre 38 Smith e um revolver Wesson. São armas excelentes. São guarda-costas de uma das personalidades mais valiosas do século XX. Eles ficam em silêncio, evitando olhar um para o outro. Falar só tornará as coisas ainda piores. Foi uma noite má. A adrenalina está prestes a explodir. Red e Sonny sabem muito bem que o homem que descansa na King-size no quarto principal vai despertar muito em breve e o silêncio vai acabar e a noite vai ficar muito pior. Os minutos, normalmente irrelevantes em uma cidade onde os relógios nos cassinos são proibidos, demoram a passar terrivelmente. Então o chamado surge. A voz berra do quarto.
“Sonny? Red? Sonny? Red? Estão aí? Sonny repousa a cerveja sobre o balcão planejado. “Sim, chefe, aqui.” Red grunhe, “Venham, venham.” Eles se movem rapidamente
Eles se movem rapidamente.
No enorme quarto composto por um viçoso carpete verde
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encontra-se um plataforma de dois níveis. Na parte superior uma enorme cama coberta por veludo verde-escuro. É uma sala real. Os Reis, as rainhas, os presidentes e os primeiros ministros dormiram nesta cama. O ocupante pode inspecionar os domínios do quarto e ter uma visão panorâmica da cidade abaixo. Um homem está nesta cama, apoiado por quatro travesseiros fofos. As luzes suaves no teto banham a cama em uma aura reservada apenas para seres supremos.
O homem está vestindo um caro pijama de seda branca, feito a mão. Ornamentado de fora a fora com pedras brilhantes, como suas jumpsuits que estão na cadeira. Uma loira estonteante está sentada no canto da cama. Sua roupa é de boutiques de classe, onde os fregueses ignoram os preços das etiquetas. Ela é muito bonita. Mas um pouco vulgar. O homem na cama está perturbado, muito perturbado. Seus olhos estão injetados de sangue e suas pálpebras pesadas. O suor brilha através dos poros de seu rosto e na testa, como se ele estivesse sofrendo um ataque cruel de malária. A loira lança seus belos olhos nervosamente, primeiramente para Red, e então a Sonny. Red evita o seu olhar e olha para o teto, então percebe que a cena é refletida lá em um grande espelho.

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Lentamente, o homem se levanta dos travesseiros. Ele se inclina para frente e cruza suas pernas, na forma de ioga. Quando ele fala as palavras são carregadas, fundindo-se uma nas outras. “Venha aqui, Sonny,” diz o homem quietamente. “Venha aqui, Sonny.”
Sonny sobe na plataforma e ajoelha-se ao lado da cama. O Smith e o Wesson pressionam o seu peito esquerdo quando ele se inclina através da cama para ficar mais perto do homem. O homem estende as suas mãos a Sonny, e Sonny estende a mão para pegá-las. O aperto do homem é frio, seus dedos afundam nas palmas de Sonny. “Olhe em meus olhos, Sonny olhe dentro de meus olhos.” As palavras saem monótonas e cansadas. Tranqüilas e cansadas. “O homem tem que morrer. Você sabe que o homem tem que morrer, o filho da puta deve ir. Você sabe Sonny, você sabe disso. Há muita dor em mim e ele é o responsável. Você pode me ouvir? Tenho razão. Você sabe que tenho razão. Mike Stone tem que morrer. Você fará isso por mim


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- mate o filho da puta, Sonny, posso contar com você. Eu sei que posso.”
As gotas de suor estão escorrendo pelo rosto do homem de pijama de seda branca. A voz está beirando a histeria. As lágrimas brotam nos olhos de Sonny West, um boi de seis pés e duas polegadas em forma de homem que nunca disse não a uma luta em sua vida e nunca perdeu uma. Sonny está implorando, “Não, chefe, vamos esquecer essa conversa, chefe. Sei que ele lhe causou dor, mas você não pode falar assim. Não é certo, simplesmente não está certo.”
O homem está repetindo, “Mike Stone deve morrer, ele deve morrer. Você o fará para mim, você deve, ele não tem direito de viver.”
Há livros sobre religião e ocultismo na cama em frente ao homem. Ele puxa as cobertas e eles caem no chão. Ele sai da cama esbarra na cadeira onde estão suas roupas de show e elas caem no chão. Ele é um homem decidido agora, murmurando para si mesmo, “Ele tem que ir”. Descuidadamente ele abre uma porta do gigantesco armário. Dentro mais equipamentos que brilham.
 
A bela loira está perdendo a calma. Há desespero em seu rosto. “Qual é o problema com ele? Alguém pode fazer alguma coisa? Será que alguém pode me dizer o que aconteceu? Acalme-o pelo amor de Deus. O que está errado? Oh meu Deus, Oh meu Deus.”
Sonny parece um menino articulando com alguém que ele gosta muito para não pular de um penhasco. O homem tropeça no armário, batendo na decoração fina do interior. Ele procura algo. Ele pega um objeto grande e longo. Sonny West sabe o que é, ele pode sentir seu coração bater no estomago. Red West sente um calafrio em suas costas até o pescoço. “Oh, céus”, ele sussurra para si mesmo. “Oh, céus.”
O homem cambaleia de dentro do closet segurando um rifle M 16, cinza esverdeado. Sonny de pé e de costas para a porta. O homem se move em sua direção e pressiona a arma em sua mão. Sonny

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olha para ele como se estivesse segurando uma cascavel. “Jesus Cristo, chefe, não, isso não. Por favor, não.”
O homem de pijama abandona a sua monótona insistência. “Será que ninguém entende? Oh, Deus, por que ninguém consegue entender? Porque você não pode entender que este homem deve morrer?” Ele pula embriagadamente na cama. Ele está saltando agora. Ele vira o rosto para a parede.
Ele tenta literalmente escalar a parede, seus dedos que cavam a superfície para agarrar, as suas pernas tentando algo impossível. “Ele me machucou muito, todos sabem disso. Ele destruiu minha família. Ele tirou minha esposa de mim. Ele acabou com tudo e me magoou muito e ninguém se importa. Ele é o responsável por tudo isso.”
Sonny recua segurando firmemente o M 16. Há lágrimas brotando em seus olhos. O Grande Red é embargado pela emoção.
O homem continua tentando escalar a parede do quarto. A loira está suplicando, “Baby, não faça isso, por favor, querido não.”
Sonny caminha lentamente de costas para fora do quarto, segurando o M 16. Lágrimas escorrem por seu rosto. O homem de pijama na sabe que ele se foi. Sonny se vira e lança o M 16 em um cesto de lixo no corredor, então entra na sala. Outro homem acaba de entrar na suíte. Seu nome é Lamar Fike, normalmente alegre, texano de trezentas libras que está parecendo preocupado agora. Ele cai em uma cadeira e coloca seus pés em estilo vaqueiro numa mesa. Lamar Fike é como um membro da família para Red e Sonny. Ele sabe que há uma cena ruim lá dentro.
Sonny responde antes que a pergunta seja feita, “Lamar, é horrível. Você sabe o que ele quer que eu faça? Ele quer que eu mate Mike Stone.” Ele esteve tentando me hipnotizar. Ele pôs aquele M 16 em minhas mãos e disse-me para sair e acabar com Mike Stone.
Lamar levanta os olhos, sua expressão de compaixão,




é endereçada a Sonny com o seu nome Christian raramente usado: “Delbert, primo, vai ser uma noite longa e terrível.”
Sonny responde solenemente, “Não, ela vai durar mais do que uma noite. Não somente uma noite. Isto vai levar um longo tempo... E eu não sei o que fazer.”
Elvis Presley demorou a se dar conta da rara demonstração de desobediência de Sonny. Ele não estava neste mundo. Como Sonny e Lamar analisaram a gravidade do que estavam enfrentando, Red West e a loira, Linda Thompson rainha da beleza Miss Tennessee sulista e namorada de Elvis, tentaram acalmá-lo no quarto. Suas tentativas foram inúteis.
Red recorda-se: “Havia apenas Linda, eu e ‘E’, que estava lá sozinho. Estava chateado, mas não tão mal. Linda estava nervosa como um gato. Devo confessar que estava bastante emotivo também. É muito difícil ver alguém que você ama desse jeito.”
Linda foi a primeira a agir. Ela chamou um dos médicos de Presley, Elias Ghanem, um libanês simpático, de voz baixa que ficava de plantão vinte e quatro horas sempre que Presley estava em Las Vegas. Dr. Ghanem disse a Linda que estava a caminho. Ele daria uma injeção em Presley para acalmá-lo.
Sonny contou com a presença de espírito para sair do quarto. Red estava com medo de sair, em caso de Presley fazer algo drástico. “Não se sabe o que ele poderia fazer neste estado,” ele disse.
Presley virou-se para Red e atravessou toda a sala em direção a ele. Ele repetiu a ladainha, “Maldição”, você sabe que ele tem que morrer. Red encontre alguém, alguém que o extermine. Quero o filho da puta morto... Faça algumas ligações... Encontre alguém... Eu poderia achar um homem para o serviço em dez segundos...Você pode, basta fazê-lo. “Este homem, Mike Stone, me causou muito sofrimento.” Aquelas palavras deixaram todos assustados na sala, mas ficou especialmente denso na mente de Red.

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Red tinha visto Presley ter esses “ataques” antes. Muitas vezes, no dia seguinte nenhuma palavra seria dita, e tudo da noite anterior seria esquecido.
Mas Elvis Presley não se esqueceu. No dia seguinte quando ele viu Red, ele estava calmo, mas ele queria saber o que Red tinha feito sobre a sua ordem. “Red, você não fez aquela ligação ainda? Quero a feita.”
Red estremeceu. “Estou trabalhando nisso,” Red estava confuso, dividido entre uma lealdade cega a Elvis Presley e a gravidade do pedido. Red West com certeza afastou muitos homens a socos, mas acabar definitivamente com alguém, não era seu estilo.
Red voltou-se para o seu amigo particular, o ator Robert Conrad. “Ele era o único cara que eu poderia me abrir,” diz Red
Conrad, generoso e atencioso, a estrela de Hawaiian Eye, Wild, Wild West e Baa Baa Black Sheep, um veterano em Hollywood que estava habituado e não se chocava fácil.
Red recorda: “Eu estava assustado, mas eu não queria sair por aí contratando qualquer um. Ouvindo-me agora, devo parecer um louco. Foi uma loucura até falar com Elvis sobre isso, mas eu fiz e, bem, eu estou dizendo a verdade.”
Conrad falou a Red, com a calma esperada dele. “Olha, homem, não entre nessa. Não se aproxime dele. Fique bem longe. Já vi coisas assim antes. Eu vejo isso apenas como reações dos comprimidos ou injeções. Basta concordar com o que ele diz e adiar até que se acalme e perceba o que está pedindo. Ele recobrará a razão e esquecerá tudo sobre isso... esperamos.”
Red escutou calmamente Conrad e recobrou a razão. “Sim, você tem razão, Bob. Muito obrigado vamos esquecer tudo isso.”
Mas Elvis ainda não tinha esquecido. Ele tinha ficado obcecado com esse homem Mike Stone. Presley
 
diria a Red, “Ei, você está trabalhando naquela coisa? Você fez as ligações?
Red sempre ganhava tempo. “Sim, eu estou fazendo algumas ligações. Claro.” Red estava mentindo, naturalmente. Ele não tinha feito qualquer chamada sobre o caso – ainda.
“Agora, neste momento, Elvis estava se apresentando no Hilton,” Red continua, e acho que havia passado seis ou sete dias depois de seus shows lá. Cerca de dois em dois dias, Elvis chegaria a mim novamente. Ele pergunta o que estou fazendo sobre o seu pedido. Eu continuava somente inventando um monte de desculpas, além do fato de eu amar o cara e simplesmente não suportar vê-lo tão mal. E deixe-me dizer que doía. Assim Red fez algumas ligações – desta vez real.
Em Las Vegas, você pode conseguir o número de telefone de um “profissional” com bastante facilidade. A cidade foi fundada sobre esse tipo de coisa. A máfia pode se organizar a partir de lá por cinco mil dólares, embora nenhum golpe deva se realizar na própria Las Vegas. Essa é a política da Máfia.
Red diz: “Olha, cara, acredite em mim, qualquer um, um padre, pode obter um número de telefone para esse tipo de coisa, em qualquer lugar em qualquer hora.
“Bem, como um grande idiota, consegui o número de um ‘profissional’”. O preço citado foi de dez mil dólares. “Eu não citei nomes. Somente liguei para esse cara e perguntei qual era o seu preço. Então eu disse que voltaria a ligar.”
Na última noite do show, Red chegou a Elvis com a informação. “Eu acho que deve ter sido por volta de 25 ou 26 de fevereiro. Estive com ele um pouco antes dele subir ao palco. Eu lhe disse, ‘Bem “E,” eu fiz aquela ligação. Não acertei nada ainda. Mas você quer que eu chame o cara?’”
Red ia fazer a ligação de um telefone público. Ele queria que Elvis soubesse que ele não o tinha deixado,


mas ele também queria enfrentar Presley com o que estava fazendo.
Foi mais ou menos vinte minutos antes de Presley subir ao palco. Ele refletiu sobre a pergunta por alguns segundos e disse, “Ah, diabos, vamos deixar isso por enquanto. Talvez seja um pouco pesado. Vamos deixar de lado por hora.”
Red ainda hoje pode se lembrar da sensação de alivio. Naquela noite ele ficou tão feliz que saiu e se embebedou. “Agora a questão era, quando Elvis me pediu para fazer isso, eu queria que “E” percebesse o que estava dizendo. Por isso enganei-o. Ao mesmo tempo eu fui tão longe ao ponto de fazer a chamada telefônica, fui um idiota, mas Elvis tinha aquela coisa comigo.
“Mas há algo aqui. Sei que alguns idiotas, mais idiotas do que eu, que se “E” pedisse para matar Mike Stone, eles sairiam e matariam Mike Stone e antes que alguém percebesse o que estava acontecendo em sua volta Mike Stone estaria morto. Agora, havia caras assim em sua volta o tempo todo. Com certeza. Abundantes como nozes.
O que Red teria feito se Presley tivesse dito, “Faça a ligação?” É uma questão que Red não gosta de perguntar a si mesmo.
Dave Hebler trinta e cinco anos na época. Ele era faixa preta em quinto grau, campeão de karate. Ele ainda não tinha começado a trabalhar para Elvis; a viajem ainda estava por vir. Mas ele era um dos muitos da karate fraternity e sempre teve um lugar entre os amigos do círculo de Presley. Ele levava Presley em uma Mercedes até sua mansão em Monovale Road, em Beverly Hills. Eles estavam conversando. Hebler acabara de se separar de sua esposa.
Ele recorda: “Elvis tinha acabado de voltar de Vegas, então eu acho que deve ter sido em março de 1973. Eu tinha ouvido muitas conversas entre os rapazes sobre Elvis, da noite que ele tinha pedido para matar Mike Stone. Elvis e eu tínhamos construído uma boa relação. Nós dois
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Ele sabia que Mike Stone era o homem que levou Priscilla Presley de Elvis Presley. Ela tinha sido um canário enjaulado durante muito tempo. Ela ansiava por uma vida normal, em volta de pessoas normais fazendo coisas normais. Ela encontrou-a em um instrutor de karate obscuramente bonito. Dave conhecia a situação muito bem.
Na verdade, poucos dias antes que Elvis tentasse envolvê-lo nesta conversa sobre Mike Stone, Dave tinha estado conversando com Mike Stone e Priscilla no Orange Coast College em Westminster, Orange Country, num torneio de karate.
Priscilla, a bonita criança do exército que durante mais de uma década teve um dos destinos mais fascinantes do mundo na ponta de seus dedos, estava vestindo apenas um par de jeans e uma blusa. Ela dava risadinhas e ria como uma líder de torcida em seu primeiro jogo de futebol. “Ela estava em pé na porta do torneio, cumprimentando os clientes pagantes que vieram prestigiar. Ela foi muito amável. Muito, muito natural,” lembra Dave. “Portanto, ali estava Priscilla Presley recepcionado as pessoas no torneio de seu namorado. Ela sustentava seu namorado instrutor de karate, que adivinho, naquele tempo, em uma boa semana estaria faturando uns duzentos e cinqüenta dólares. Talvez o que enraiveceu tanto Elvis. Se ela tivesse fugido com alguém como Frank Sinatra, talvez de alguma forma pudesse ter amenizado o ego ferido. Eu não sei. Mas um instrutor de karate que ganha duzentos e cinqüenta dólares por semana, deve ter doido.”
Red West acredita que Dave até certo ponto está certo: “Não há dúvida de que seu ego estava muito ferido. Foi o que aconteceu diante de nossos olhos. Nós sabíamos o que estava acontecendo antes dele. Agora, eu não a culpo por deixar Elvis. Ela tinha uma vida que qualquer mulher normal não poderia tolerar. Mas eu sei que ele amava aquela mulher. Mesmo hoje ele nunca falou uma palavra contra aquela mulher. Ele sempre me dizia, ‘Sempre amarei Priscilla.’ De fato, no fundo,

Acredito que Priscilla foi uma das duas pessoas que ele realmente amou na sua vida. Ele não nos amou. Pensamos que o fez. Mas ele realmente amou aquela mulher.

ELVIS: O QUE ACONTECEU? capítulo - 2

Humes High School era uma daquelas relíquias de três andares do século XIX, do sul. Um edifício de tijolos marrons situado sinistramente em Manasas Street, Memphis, Tennessee, um monumento a tudo que era estrito e sem sentido. A única coisa boa sobre a Escola secundária Humes naquele dia quente, de verão de 1952 foi que as 3H15 da tarde o sino tinha tocado, e as crianças saíam das salas como espuma de uma garrafa de cerveja.
Red West, então com dezesseis anos, esteve curvado em sua escrivaninha na sala de aula o dia inteiro, repentinamente deu um salto em seu porte esguio e se dirigiu a uma das coisas realmente importantes da vida – a prática de futebol. Para Red, o horário que passava na sala de aula era apenas uma desagradável interrupção na sua vida de adolescente composta de confusões, futebol ou baseball. Red naturalmente ganhou o seu apelido por causa de seus cabelos cor de cenoura, que ele cortava a escovinha – tipo reco – dando a Red a aparência de uma escova de dente usada. Ele era um garoto de boa índole, terrivelmente tímido e, às vezes fácil de enganar, não muito diferente do Red West de hoje. Rápido para entrar na batalha se alguém tentar tomar liberdades demais em função de sua timidez, ele tinha a reputação de ser fácil desde que deixado em paz, mas um terror absoluto se fosse provocado.
ELVIS: O QUE ACONTECEU?


Red não era o ideal feminino da escola. Era sardento e dolorosamente magro como legado do raquitismo de infância provocado pela dieta pobre do Sul. Mas o que faltava em glamour, compensava em músculos advindos da prática de futebol e beisebol. Apesar de sua privação, ele foi um dos melhores centro avante que a Hume High School alguma vez tinha produzido.
Red para em seu armário para pegar o seu equipamento de futebol. Ainda não eram 3h30, mas os corredores da escola estavam em silêncio, nenhuma criança. Red correu ansiosamente pelos corredores de piso marrom polido. Seu olhar captou uma figura solitária desoladamente inclinada contra a parede. Red foi atingido pela aparente solidão do menino. Ele reconheceu-o como o garoto que estava um ano a frente dele, Elvis Aron Presley. Red sabia que ele dizia olá, mas nada mais.
Presley dezessete anos de idade, era um garoto bonito, mesmo que ele parecesse um pouco fora do lugar no mar de crianças, com cortes e o couro cabeludo rosa. Ele estava pálido, com um caso virulento de acne. Ele tinha longos cabelos castanhos cortados em forma de rabo de pato. A vaselina que ele colocou sobre eles fizeram-no parecer mais escuro do que era. As costeletas longas introduziam-se na acne. Ele tinha preferência por jaquetas de couro e muitas vezes amarraria um lenço vermelho no pescoço a moda popular dos caminhoneiros interestaduais da época.
Apesar de Presley estar um ano a frente de Red, de fato, em seu último ano de graduação, ele quebrou o protocolo adolescente e abordou Red primeiro. Ele murmurou um tímido “Oi, Red”.
Os olhos de Red ficam um pouco nevoados nestes dias, quando ele se lembra daquele momento: “Simplesmente olhando para ele, eu sabia que algo estava errado, algo o incomodava.”
Red parou a sua trajetória em direção à prática de futebol e simplesmente disse, “Oi, Elvis, o que há? Algo errado?”
O jovem Presley rodeou e desconfortavelmente disse,
ELVIS: O QUE ACONECEU?


“Há três caras esperando do lado de fora para me pegar.”
Red nunca hesitou em levantar seus punhos para alguém, mas era particularmente propenso a entrar em ação contra valentões. Sem olhar para ver quantas pessoas estavam esperando lá fora, Red balançou a cabeça e disse calmamente, “Vamos verificar e ver o que é.”
Red liderou o caminho ao longo do corredor, descendo as escadas e chegando a calçada de Manasas Street. Lá estava, três meninos mais velhos da escola secundária, como Elvis. Parece que havia alguma coisa real na forma de falar quando Red West está com raiva. É o sotaque lento da região do Tennessee que parece demorar horas para completar uma frase.
Red olhou para o menino maior. “Eu estou notando que os três bundas gordas estão querendo surrar este cara pequeno.”
O grandalhão gaguejou uma explicação: “Ei cara, não é com você. Íamos apena falar com ele e isto é tudo.”
Red acenou com a cabeça. “Bem, isso é ótimo. Digo-lhe que: você e eu vamos ficar aqui conversando por um tempo, enquanto ele vai para casa em paz.” Elvis virou rapidamente sobre os seus calcanhares e correu para casa. O confronto parece ter terminado.
No dia seguinte, Elvis aproximou-se furtivamente de Red depois da aula e disse agradecidamente, “Caramba, Red, agradeço muito por ontem.”
Red sorriu, timidamente. “Esqueça isso, homem.”
Red tem a recordação perfeita para aqueles dias: “Quando me lembro dele naqueles dias parece que sempre alguém o estava azucrinando. Não sei porquê. Ele era bastante calmo, tranqüilo, bem educado, sempre foi respeitoso com os mais velhos, e nunca julgou ninguém. Em muitos aspectos, ele era um garoto muito bom, muito melhor do que muitos ao redor.”
Mas se Elvis não era arrogante, a sua aparência era. Ele passava horas no banheiro da escola.
 
ELVIS: O QUE ACONECEU?


“Há três caras esperando do lado de fora para me pegar.”
Red nunca hesitou em levantar seus punhos para alguém, mas era particularmente propenso a entrar em ação contra valentões. Sem olhar para ver quantas pessoas estavam esperando lá fora, Red balançou a cabeça e disse calmamente, “Vamos verificar e ver o que é.”
Red liderou o caminho ao longo do corredor, descendo as escadas e chegando a calçada de Manasas Street. Lá estava, três meninos mais velhos da escola secundária, como Elvis. Parece que havia alguma coisa real na forma de falar quando Red West está com raiva. É o sotaque lento da região do Tennessee que parece demorar horas para completar uma frase.
Red olhou para o menino maior. “Eu estou notando que os três bundas gordas estão querendo surrar este cara pequeno.”
O grandalhão gaguejou uma explicação: “Ei cara, não é com você. Íamos apena falar com ele e isto é tudo.”
Red acenou com a cabeça. “Bem, isso é ótimo. Digo-lhe que: você e eu vamos ficar aqui conversando por um tempo, enquanto ele vai para casa em paz.” Elvis virou rapidamente sobre os seus calcanhares e correu para casa. O confronto parece ter terminado.
No dia seguinte, Elvis aproximou-se furtivamente de Red depois da aula e disse agradecidamente, “Caramba, Red, agradeço muito por ontem.”
Red sorriu, timidamente. “Esqueça isso, homem.”
Red tem a recordação perfeita para aqueles dias: “Quando me lembro dele naqueles dias parece que sempre alguém o estava azucrinando. Não sei porquê. Ele era bastante calmo, tranqüilo, bem educado, sempre foi respeitoso com os mais velhos, e nunca julgou ninguém. Em muitos aspectos, ele era um garoto muito bom, muito melhor do que muitos ao redor.”
Mas se Elvis não era arrogante, a sua aparência era. Ele passava horas no banheiro da escola.

ELVIS: O QUE ACONTECEU?


penteando o seu rabo de pato a perfeição. Quando ele não estava usando uma jaqueta de couro e jeans, usava um par de calças coloridas escandalosamente marcadas. Num mar de 1.600 crianças na escola, Elvis se destacou como um camelo no Ártico. Intencionalmente ou não, sua aparência expressava um desafio que a sua conduta não correspondia.
Red diz: “Era esse cabelo, cara – ele arrumou todos os tipos de problemas. Se ele tivesse um corte regular como o resto de nós, ele provavelmente não teria sido incomodado. Mas adivinho que as outras crianças pensaram que ele estava tentando se mostrar, ou algo assim. Aquele cabelo sempre foi o cantar de sua glória. Nunca conheci outro ser humano que ficasse tanto tempo em cima do seu cabelo. Ele passava horas sobre ele, massageando e penteando e penteando novamente.”
Apesar da operação de salvamento feita por Red, ele e Elvis nunca se tornaram íntimos. “Era apenas um caloroso ‘olá’ ou um ‘oi’ e seguíamos nossos caminhos separados. Estávamos em classes diferentes, portanto nos víamos pouco. Ele sempre ia direto para casa depois da escola. Ele nunca vadiava nas ruas, apenas ia direto para casa.”

Elvis tentou entrar para a equipe de futebol, mas sem muito êxito. Com um pouco mais de peso e muito mais confiança, ele poderia ter sido um bom zagueiro, mas as coisas não pareceram funcionar. “Eu acho,” que Elvis durou no time aproximadamente três semanas. O treinador, um cara legal chamado Coach Boyce, simplesmente não agüentava Elvis e seus longos cabelos. Coach Boyce podia ser um verdadeiro filho de uma cadela e ele sempre pressionou Elvis para cortar o seu cabelo. Ele simplesmente humilhava ‘E’ tanto, que ele finalmente deixou o time.
“Eu realmente senti pena dele. Ele parecia muito solitário e não tinha amigos de verdade. Ele simplesmente não parecia capaz de se ajustar. Ma eu tenho que admirá-lo. Todos os desprezavam as crianças e alguns professores por causa de seus cabelos. Elvis nunca os cortou. Essa era a sua marca registrada. Ele seguiu seu próprio caminho, mas sem revidar





continua........